Economia

Bretanha tem 1ª alta do desemprego desde meados de 2015

Os dados também mostraram que o número de pessoas empregadas aumentou em apenas 20 mil, o ganho mais fraco desde os três meses até junho do ano passado


	Desemprego: os ganhos gerais de renda foram os menores em um ano, afetados por mudanças nos pagamentos de bônus
 (thinkstock)

Desemprego: os ganhos gerais de renda foram os menores em um ano, afetados por mudanças nos pagamentos de bônus (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 10h49.

Londres - O número de pessoas sem trabalho na Grã-Bretanha cresceu pela primeira vez desde meados de 2015 nos três meses até fevereiro, outro sinal de desaceleração econômica antes do referendo sobre a permanência na União Europeia.

Os dados também mostraram que o número de pessoas empregadas aumentou em apenas 20 mil, o ganho mais fraco desde os três meses até junho do ano passado.

Os ganhos gerais de renda foram os menores em um ano, afetados por mudanças nos pagamentos de bônus.

Economistas ligaram uma recente desaceleração da economia britânica à incerteza que rodeia o referendo de junho sobre a saída do país da UE, como também à desaceleração do crescimento global.

Agora, parece que a economia mais fraca está atingindo o mercado de trabalho, que via criação trimestral de empregos de mais de 200 mil ainda no final de 2015.

"A combinação de crescimento do emprego e renda abaixo das expectativas não é encorajador, e pode sugerir que a incerteza que cerca o referendo está começando a se mostrar nos dados", disse o economista do banco ING James Smith.

O número de pessoas desempregadas aumentou em 21 mil nos três meses até fevereiro, primeira alta desde o período de maio a julho do ano passado. A taxa de desemprego ficou estável em 5,1% pelo quarto mês seguido.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEuropaPaíses ricosReino UnidoUnião Europeia

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação