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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
Por Equipe AE
São Paulo - A Braskem confirma que está em busca de ativos nos Estados Unidos, mas até o momento não fechou qualquer negócio. A informação é um dos motivos possíveis para a forte alta das ações nos últimos dias, entre outros citados pela companhia em resposta a um questionamento da BM&FBovespa sobre se há algum fato a justificar as recentes oscilações registradas com as ações ordinárias e preferenciais.
"De fato, e como já afirmado em diversas oportunidades pelo diretor presidente da Braskem, inclusive na imprensa, a companhia está em busca de oportunidades nesse país (EUA), as quais, todavia, ainda não se concretizaram", explica em comunicado. Na segunda-feira, a Agência Estado informava que as negociações em torno da primeira aquisição da petroquímica nos Estados Unidos avançaram nas últimas semanas e que, segundo uma fonte a par das tratativas, que preferiu não ser identificada, o anúncio deveria sair nas próximas semanas.
Às 14h05, a cotação da PNA estava em alta de 4,64%, a R$ 14,65, tendo acumulado em dezembro ganho de mais de 27%. Nos esclarecimentos sobre a oscilação das ações, a Braskem diz que não se deve a um fato isolado, mas a uma conjunção de fatores. Além da questão da compra de ativos nos EUA, a companhia cita um relatório do Itaú aumentando em 12% o target price da ação (para R$ 15,10) e a adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal, para encerramento de processos judiciais. Conforme nota do dia 30 de novembro, o valor total dos tributos inseridos no programa é de aproximadamente R$ 1,9 bilhão.