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Brasileiro começa 2012 menos endividado

Pesquisa da CNC constatou que 58,8% das famílias têm algum tipo de dívida

Cartão de crédito continua como o principal vilão do endividamento do brasileiro na opinião de 73% dos entrevistados (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 12h20.

Brasília – Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que os brasileiros estão menos endividados neste início de 2012 do que em janeiro do ano passado.

A pesquisa da CNC constatou que 58,8% das famílias têm algum tipo de dívida , com leve crescimento em relação aos 58,6% de dezembro. O nível de endividamento, entretanto, está abaixo dos 59,4% verificados em janeiro do ano passado.

As preocupações de mercado fixam, porém, os 6,9% de famílias que disseram não ter condições de quitar suas dívidas, índice de inadimplência considerado bastante alto. Essa taxa, entretanto, está mais confortável que os 7,2% de dezembro e que os 7,9% de janeiro de 2011, de acordo com a economista Marianne Hanson, da CNC.

Ela ressalta a possibilidade de aumento dos níveis de endividamento e de inadimplência no curto prazo, devido aos gastos típicos de início de ano como matrículas, material escolar, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

A economista destaca, contudo, que “a melhora recente na percepção em relação à capacidade de pagamento indica uma perspectiva positiva para os indicadores de inadimplência”, assim considerados os atrasos com mais de 90 dias.

Segundo ela, o cartão de crédito continua como o principal vilão do endividamento do brasileiro na opinião de 73% dos entrevistados, seguido à distância pelos carnês (22%) e pelo crédito pessoal (12,1%).

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A pesquisa da CNC constatou que 58,8% das famílias têm algum tipo de dívida , com leve crescimento em relação aos 58,6% de dezembro. O nível de endividamento, entretanto, está abaixo dos 59,4% verificados em janeiro do ano passado.

As preocupações de mercado fixam, porém, os 6,9% de famílias que disseram não ter condições de quitar suas dívidas, índice de inadimplência considerado bastante alto. Essa taxa, entretanto, está mais confortável que os 7,2% de dezembro e que os 7,9% de janeiro de 2011, de acordo com a economista Marianne Hanson, da CNC.

Ela ressalta a possibilidade de aumento dos níveis de endividamento e de inadimplência no curto prazo, devido aos gastos típicos de início de ano como matrículas, material escolar, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

A economista destaca, contudo, que “a melhora recente na percepção em relação à capacidade de pagamento indica uma perspectiva positiva para os indicadores de inadimplência”, assim considerados os atrasos com mais de 90 dias.

Segundo ela, o cartão de crédito continua como o principal vilão do endividamento do brasileiro na opinião de 73% dos entrevistados, seguido à distância pelos carnês (22%) e pelo crédito pessoal (12,1%).

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