Brasil teve rombo de US$ 1,5 bi com carros mexicanos
País ficou no prejuízo na balança comercial do setor automotivo
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 16h37.
Brasília - O acordo automotivo entre Brasil e México provocou um rombo de R$ 1,55 bilhão na balança comercial brasileira apenas com a importação de automóveis de passeio. Em 2011, o Brasil vendeu para o México pouco mais de US$ 512 milhões de carros, mas gastou US$ 2,07 bilhões na compra de automóveis mexicanos.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados hoje (2) à Agência Brasil, em 2011, no âmbito do acordo automotivo, o Brasil exportou para o México US$ 1,81 bilhão em veículos e autopeças e importou dos mexicanos US$ 2,51 bilhões, gerando saldo foi negativo de US$ 696 milhões.
Os números reforçam a preocupação do governo brasileiro com o acordo automotivo em vigor, a ponto de o governo admitir, inclusive, o fim dos benefícios fiscais. Firmado em 2002, o acordo permite importações de automóveis, peças e partes de veículos do México com redução de impostos. Os detalhes das negociações com os mexicanos não foram divulgados. A secretária de Comércio Exterior (Secex), Tatiana Lacerda Prazeres, apenas confirmou ontem (1º) as articulações em curso. “[O assunto] está em discussão no governo”, revelou ela, sem detalhar a proposta em discussão.
Dados preliminares do governo mostram que, nos primeiros anos de vigência do acordo, o Brasil registrou saldo positivo no comércio de automóveis com o México. Mas, nos últimos anos, o saldo tem sido negativo para o Brasil.
Brasília - O acordo automotivo entre Brasil e México provocou um rombo de R$ 1,55 bilhão na balança comercial brasileira apenas com a importação de automóveis de passeio. Em 2011, o Brasil vendeu para o México pouco mais de US$ 512 milhões de carros, mas gastou US$ 2,07 bilhões na compra de automóveis mexicanos.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados hoje (2) à Agência Brasil, em 2011, no âmbito do acordo automotivo, o Brasil exportou para o México US$ 1,81 bilhão em veículos e autopeças e importou dos mexicanos US$ 2,51 bilhões, gerando saldo foi negativo de US$ 696 milhões.
Os números reforçam a preocupação do governo brasileiro com o acordo automotivo em vigor, a ponto de o governo admitir, inclusive, o fim dos benefícios fiscais. Firmado em 2002, o acordo permite importações de automóveis, peças e partes de veículos do México com redução de impostos. Os detalhes das negociações com os mexicanos não foram divulgados. A secretária de Comércio Exterior (Secex), Tatiana Lacerda Prazeres, apenas confirmou ontem (1º) as articulações em curso. “[O assunto] está em discussão no governo”, revelou ela, sem detalhar a proposta em discussão.
Dados preliminares do governo mostram que, nos primeiros anos de vigência do acordo, o Brasil registrou saldo positivo no comércio de automóveis com o México. Mas, nos últimos anos, o saldo tem sido negativo para o Brasil.