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Brasil tem superávit comercial recorde para março, de US$7,14 bi

O resultado veio acima da expectativa de superávit de 6,8 bilhões de dólares, segundo pesquisa

Balança comercial: o resultado foi decorrente de exportações de 20,085 bilhões de dólares (foto/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de abril de 2017 às 15h28.

Última atualização em 3 de abril de 2017 às 15h31.

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 7,145 bilhões em março.

Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989.

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O saldo positivo supera o recorde de março de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços.

No primeiro trimestre deste ano, a balança acumula superávit de US$ 14,424 bilhões.

A balança comercial tem superávit quando as exportações - que são vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior - superam as importações - que são as compras do país também no exterior.

Em março, as exportações brasileiras ficaram em US$ 20, 085 bilhões, superando os US$ 12,940 bilhões em importações.

As exportações cresceram 20,1% em relação a março de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante fevereiro deste ano, a alta foi de 1,6%.

As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro deste ano, também segundo o critério da média diária.

Destaques

Do lado das exportações, os destaques em março foram as vendas de minério de ferro (alta de 186,7% na comparação com março de 2016), hidrocarbonetos (170,9%), óleos combustíveis (161,7%), petróleo bruto (145,9%), borracha sintética (111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), tubos flexíveis de ferro e aço (94,6%), veículos de carga (67,1%), açúcar refinado (51,5%), automóveis de passageiros (47%), carne suína (33,4%) e soja em grão (15,6%).

Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (14,4%), bens intermediários (10,6%) e bens de consumo (1%).

Por outro lado, houve queda na aquisição de bens de capital (10,5%)

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