Economia

Brasil tem situação confortável, diz Dilma

Segundo ela, na última década, o Brasil teve uma forte expansão econômica

Dilma Rousseff : "de país devedor, nós passamos à condição de país credor. Nós acumulamos 375 bilhões em reservas (cambiais), o que nos coloca em situação confortável frente às incertezas" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff : "de país devedor, nós passamos à condição de país credor. Nós acumulamos 375 bilhões em reservas (cambiais), o que nos coloca em situação confortável frente às incertezas" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h22.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está em "situação confortável" frente à incerteza da economia global e que as contas públicas sob controle são um dos fundamentos da economia brasileira.

"De país devedor, nós passamos à condição de país credor. Nós acumulamos 375 bilhões (de dólares) em reservas (cambiais), o que nos coloca em situação confortável frente às incertezas da situação financeira internacional", disse a presidente durante o encontro Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro.

Segundo ela, na última década, o Brasil teve uma forte expansão econômica, que "não se fez às custas da desigualdade social, do desequilíbrio macroeconômico ou da vulnerabilidade externa." Analistas de mercado têm dito que o cenário fiscal brasileiro está deteriorado podendo fazer com que o Brasil sofra um rebaixamento de sua nota de crédito por agência de avaliação de risco.

Dilma voltou a defender o controle do Brasil sobre as contas públicas e a inflação, argumentando que em 2002, quando o PT assumiu o governo, o IPCA estava em 12,5 por cento ano. E, nos anos petistas, a inflação ficou em média entre 5,8 por cento e 5,9 por cento.

"A inflação ...vai fechar esse ano de 2013 num de seus patamares de estabilidade em torno 5,8, 5,9 por cento. E isso significa que ela se manteve dentro da meta traçada nos últimos 10 anos", disse.

"A relação dívida líquida sobre PIB, por exemplo, chegou agora em 2013 a um de seus menores patamares, ou seja, 35 por cento do PIB, contra 60,4 por cento do PIB há 10 anos", disse.

Após o evento, Dilma embarca para África do Sul, onde participa da cerimônia de chefes de Estado em homenagem ao ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Dilma Rousseffeconomia-brasileiraPersonalidadesPIBPIB do BrasilPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor