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Brasil tem 'bons problemas para resolver', diz Mantega

Como exemplos, o ministro citou o excesso de capital externo, o pleno emprego, a falta de mão-de-obra qualificada e a demanda aquecida

Segundo Mantega, o governo reúne “todas as condições para resolver esses problemas” (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 20h17.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (3), durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o Brasil, ao contrário de outros países, tem "bons problemas para resolver”, como o "excesso de capital externo, o pleno emprego e a falta de mão de obra qualificada”. Outro “bom problema”, de acordo com Mantega, é a demanda aquecida.

O ministro destacou que “bons problemas” são causados pelo desenvolvimento e não pela estagnação e, durante a apresentação que fez aos parlamentares, disse que o governo reúne “todas as condições para resolver esses problemas” e manter o ritmo do crescimento.

Entre as medidas, ele citou a redução do excesso de crédito que termina aquecendo a procura por bens e causa inflação. Outro problema que o governo tem atacado é a excessiva valorização do real ante o dólar. Segundo o ministro, se medidas não fossem adotadas o dólar já estaria abaixo de R$ 1,40, piorando a situação da forte valorização do real.

Em relação ao consumo, Mantega voltou a indicar que o objetivo é fazer uma redução seletiva do consumo e não do investimento.

“Estamos sofrendo outros ataques especulativos e por isso tivemos que tomar medidas”, afirmou. Segundo ele, o governo vem controlando o excesso de capitais especulativos no Brasil, que termina desvalorizando o dólar pelo excesso de oferta da moeda norte-americana no mercado.

“O Brasil passou a ser um país privilegiado, com US$ 69 bilhões em investimentos estrangeiros diretos previstos em 2011. Parte desse capital é bem vindo, porque não tem especulação”, disse.

Para o ministro, o governo tem se empenhado em evitar que o Brasil se torne apenas um exportador de produtos básicos e importador de grandes volumes de industrializados, com prejuízos para a indústria nacional. “Nós não estamos permitindo que isso aconteça. Também estamos evitando que empresas brasileiras se endividem muito no exterior, com excesso de exposição cambial.”

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (3), durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o Brasil, ao contrário de outros países, tem "bons problemas para resolver”, como o "excesso de capital externo, o pleno emprego e a falta de mão de obra qualificada”. Outro “bom problema”, de acordo com Mantega, é a demanda aquecida.

O ministro destacou que “bons problemas” são causados pelo desenvolvimento e não pela estagnação e, durante a apresentação que fez aos parlamentares, disse que o governo reúne “todas as condições para resolver esses problemas” e manter o ritmo do crescimento.

Entre as medidas, ele citou a redução do excesso de crédito que termina aquecendo a procura por bens e causa inflação. Outro problema que o governo tem atacado é a excessiva valorização do real ante o dólar. Segundo o ministro, se medidas não fossem adotadas o dólar já estaria abaixo de R$ 1,40, piorando a situação da forte valorização do real.

Em relação ao consumo, Mantega voltou a indicar que o objetivo é fazer uma redução seletiva do consumo e não do investimento.

“Estamos sofrendo outros ataques especulativos e por isso tivemos que tomar medidas”, afirmou. Segundo ele, o governo vem controlando o excesso de capitais especulativos no Brasil, que termina desvalorizando o dólar pelo excesso de oferta da moeda norte-americana no mercado.

“O Brasil passou a ser um país privilegiado, com US$ 69 bilhões em investimentos estrangeiros diretos previstos em 2011. Parte desse capital é bem vindo, porque não tem especulação”, disse.

Para o ministro, o governo tem se empenhado em evitar que o Brasil se torne apenas um exportador de produtos básicos e importador de grandes volumes de industrializados, com prejuízos para a indústria nacional. “Nós não estamos permitindo que isso aconteça. Também estamos evitando que empresas brasileiras se endividem muito no exterior, com excesso de exposição cambial.”

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