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Brasil retoma embarques de carne bovina para China em junho

Segundo associação, os embarques de carne bovina do Brasil para a China devem ser retomados já em junho, a partir de abatedouros da JBS, Marfrig e Minerva

Produção de carne: estão habilitadas inicialmente cinco unidades da JBS, duas da Marfrig e uma da Minerva (Remy Gabalda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 16h43.

São Paulo - A retomada dos embarques de carne bovina do Brasil para a China deve ocorrer já em junho, a partir de abatedouros da JBS, Marfrig e Minerva, projetou a associação que reúne os grandes frigoríficos brasileiros.

O Ministério da Agricultura do Brasil informou na terça-feira, durante visita em meio à visita de uma comitiva chinesa, a habilitação das oito unidades de abate de bovinos que estavam suspensas desde um embargo imposto pelo país asiático em dezembro de 2012.

"Era o anúncio que a gente estava esperando. Já tem o protocolo sanitário, e oito plantas que a gente tinha aprovado antes do embargo voltam imediatamente a poder exportar" disse à Reuters nesta quarta-feira o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio.

Segundo ele, estão habilitadas inicialmente cinco unidades da JBS, duas da Marfrig e uma da Minerva, as mesmas que estavam exportando em 2012.

"Não tem cota, não tem restrição nenhuma. A última etapa é o texto do certificado sanitário que acompanha a carga... isso o ministério já está montando... Assim que esse certificado estiver pronto, e é questão de dias, os embarques já podem acontecer", afirmou o executivo.

Em 2012, o Brasil exportou para a China 17 mil toneladas de carne bovina. Mantido o ritmo visto naquele ano, mas com preços de hoje, o país poderia faturar cerca de 35 milhões de dólares com as vendas para a China no segundo semestre, segundo cálculos da Reuters.

"É um volume pequeno, comparado a outros mercados que a gente tem, mas naquele momento que houve o embargo (as exportações) estavam em franco crescimento".

A China importa atualmente cerca de 300 mil toneladas por ano de outras origens, segundo a Abiec, o que reforça a importância estratégica da reabertura do mercado do país mais populoso do mundo.

"A gente vai entrar numa briga por esse share", afirmou Sampaio.

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São Paulo - A retomada dos embarques de carne bovina do Brasil para a China deve ocorrer já em junho, a partir de abatedouros da JBS, Marfrig e Minerva, projetou a associação que reúne os grandes frigoríficos brasileiros.

O Ministério da Agricultura do Brasil informou na terça-feira, durante visita em meio à visita de uma comitiva chinesa, a habilitação das oito unidades de abate de bovinos que estavam suspensas desde um embargo imposto pelo país asiático em dezembro de 2012.

"Era o anúncio que a gente estava esperando. Já tem o protocolo sanitário, e oito plantas que a gente tinha aprovado antes do embargo voltam imediatamente a poder exportar" disse à Reuters nesta quarta-feira o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio.

Segundo ele, estão habilitadas inicialmente cinco unidades da JBS, duas da Marfrig e uma da Minerva, as mesmas que estavam exportando em 2012.

"Não tem cota, não tem restrição nenhuma. A última etapa é o texto do certificado sanitário que acompanha a carga... isso o ministério já está montando... Assim que esse certificado estiver pronto, e é questão de dias, os embarques já podem acontecer", afirmou o executivo.

Em 2012, o Brasil exportou para a China 17 mil toneladas de carne bovina. Mantido o ritmo visto naquele ano, mas com preços de hoje, o país poderia faturar cerca de 35 milhões de dólares com as vendas para a China no segundo semestre, segundo cálculos da Reuters.

"É um volume pequeno, comparado a outros mercados que a gente tem, mas naquele momento que houve o embargo (as exportações) estavam em franco crescimento".

A China importa atualmente cerca de 300 mil toneladas por ano de outras origens, segundo a Abiec, o que reforça a importância estratégica da reabertura do mercado do país mais populoso do mundo.

"A gente vai entrar numa briga por esse share", afirmou Sampaio.

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