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Brasil quer livre comércio de carros com México e Argentina

Segundo o ministro do Desenvolvimento, o país quer livre comércio de veículos e autopeças com o México e a Argentina

O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro: o governo quer ampliar o comércio externo como forma de reduzir dificuldades da indústria nacional de veículos (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 17h33.

Brasília - O Brasil quer livre comércio de veículos e autopeças com o México e a Argentina , afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, à Reuters nesta quinta-feira, em uma guinada ante o protecionismo em vigor.

O governo federal quer ampliar o comércio externo como forma de reduzir dificuldades da indústria nacional de veículos, além de aproveitar a vantagem da depreciação do real, que tem tornado produtos brasileiros mais competitivos frente a anos anteriores.

"Nossa indústria automotiva é muito competitiva e vai se beneficiar destes acordos", disse Monteiro em entrevista. "O país precisa ir no caminho do livre comércio." Mais cedo, o presidente da associação de montadoras no Brasil, Anfavea, Luiz Moan, havia comentado que o setor está buscando na renegociação do acordo automotivo com a Argentina, que estima no final de junho, o livre comércio.

Monteiro, que viaja na próxima semana para o México e a Argentina, está sob pressão de montadoras no Brasil que estão enfrentando dificuldades diante da crise econômica no país.

Ele afirmou que a prioridade do governo é a renegociação do acordo automotivo com a Argentina e conversas avançadas para expansão do comércio com o México.

O ministro comentou que a liberação do comércio com a Argentina poderá ser gradual.

Uma fonte do governo brasileiro afirmou mais cedo nesta quinta-feira que o novo governo argentino de centro-direita de Mauricio Macri tem sinalizado interesse em ver o livre comércio como parte de seus esforços para recuperação da economia.

A mesma fonte disse que o México tem que limitar importações de carros usados dos EUA antes de liberalizar totalmente o comércio com o Brasil. A importação de carros dos EUA reduz a demanda mexicana por carros brasileiros, afirmou a fonte.

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"Nossa indústria automotiva é muito competitiva e vai se beneficiar destes acordos", disse Monteiro em entrevista. "O país precisa ir no caminho do livre comércio." Mais cedo, o presidente da associação de montadoras no Brasil, Anfavea, Luiz Moan, havia comentado que o setor está buscando na renegociação do acordo automotivo com a Argentina, que estima no final de junho, o livre comércio.

Monteiro, que viaja na próxima semana para o México e a Argentina, está sob pressão de montadoras no Brasil que estão enfrentando dificuldades diante da crise econômica no país.

Ele afirmou que a prioridade do governo é a renegociação do acordo automotivo com a Argentina e conversas avançadas para expansão do comércio com o México.

O ministro comentou que a liberação do comércio com a Argentina poderá ser gradual.

Uma fonte do governo brasileiro afirmou mais cedo nesta quinta-feira que o novo governo argentino de centro-direita de Mauricio Macri tem sinalizado interesse em ver o livre comércio como parte de seus esforços para recuperação da economia.

A mesma fonte disse que o México tem que limitar importações de carros usados dos EUA antes de liberalizar totalmente o comércio com o Brasil. A importação de carros dos EUA reduz a demanda mexicana por carros brasileiros, afirmou a fonte.

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