Economia

Brasil fecha 2018 com 14,7 gigawatts de capacidade eólica instalada

Número teve um aumento de 15,7% em relação ao ano passado; país conta com 583 parques eólicos em 12 Estados

Energia eólica: Brasil deve fechar 2024 com capacidade instalada de 19 MW (NanoStockk/Thinkstock)

Energia eólica: Brasil deve fechar 2024 com capacidade instalada de 19 MW (NanoStockk/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de fevereiro de 2019 às 14h49.

Rio - A capacidade instalada de energia eólica no Brasil subiu para 14,7 gigawatts (GW) em 2018, um aumento de 15,7% em relação ao ano passado, informou a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Ao todo, o Brasil já conta com 583 parques eólicos em 12 Estados, com destaque para o Rio Grande do Norte (150) e Bahia (135).

De acordo com a Abeeólica, considerando a matriz elétrica brasileira em dezembro de 2018, a participação da energia eólica era de 9%, sendo a terceira fonte mais representativa.

A biomassa, segunda fonte, representava 9,1% da matriz no final do ano passado.

"Dentro de pouco tempo, a eólica passará a ser segunda fonte da matriz elétrica brasileira, um feito realmente histórico para uma fonte que se desenvolveu de maneira mais intensa há pouco menos de dez anos", afirmou em nota a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, lembrando que, quando a indústria começou, em 2011, o País tinha menos de 1 GW.

"Em 2012, estávamos no 15º lugar no Ranking de Capacidade Instalada do Global Wind Energy Council. Agora já estamos a caminho de completar 15 GW e ocupamos a 8ª posição no ranking", informou a executiva.

De acordo com projeções da associação, somente levando em conta os contratos já assinados para construção de parques eólicos, o Brasil vai fechar 2024 com capacidade instalada de 19 MW de energia eólica.

Acompanhe tudo sobre:CPFL Energias RenováveisEnergia eólica

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto