Economia

Brasil espera diminuir impacto de proibição do frango na UE, diz Maggi

UE votará se deve ou não restringir as exportações de frango brasileiro da BRF e de outras companhias em 18 de abril, disse ministro da Agricultura

Blairo Maggi: "Serão tomadas as providências que forem consideradas necessárias ao restabelecimento do fluxo comercial" (Adriano Machado/Reuters)

Blairo Maggi: "Serão tomadas as providências que forem consideradas necessárias ao restabelecimento do fluxo comercial" (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de abril de 2018 às 17h44.

Última atualização em 12 de abril de 2018 às 17h44.

São Paulo - O Ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, encerrou três dias de conversas com a União Europeia nesta quinta-feira sem nenhuma garantia de que as importações brasileiras de frango seriam permitidas sem restrições.

A Comissão Europeia votará se deve ou não restringir as exportações de frango brasileiro da BRF SA e outras companhias em 18 de abril, disse Maggi de Bruxelas.

"Temos expectativa de minimizar os impactos negativos para as exportações de carnes de aves do Brasil para o bloco europeu", disse Maggi em postagem em sua página do Facebook, sem elaborar.

"(Depois da decisão), ela será avaliada e serão tomadas as providências que forem consideradas necessárias ao restabelecimento do fluxo comercial", escreveu Maggi.

Em meados de março, o governo brasileiro interrompeu preventivamente a produção e certificação das exportações de carne de frango da BRF a União Europeia.

A BRF é alvo de uma investigação sobre segurança alimentar, na qual ela é acusada de fraude para escapar de verificações de segurança, e a proibição levou a empresa a dar férias remuneradas para centenas de funcionários para adequar a capacidade.

Acompanhe tudo sobre:BRFCarnes e derivadosMinistério da Agricultura e PecuáriaUnião Europeia

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame