Economia

Brasil elevará exportação de café em 2013/14

Segundo diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do país, exportação crescerá para entre 31 milhões e 32 milhões de sacas de 60 kg

Plantação de café próximo de Carmo de Minas: crescimento nos embarques ocorrerá com produtores liberando parte dos estoques não vendidos (David Silverman/Getty Images)

Plantação de café próximo de Carmo de Minas: crescimento nos embarques ocorrerá com produtores liberando parte dos estoques não vendidos (David Silverman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h40.

São Paulo - A exportação de café do Brasil na temporada 2013/14 (julho/junho) crescerá para entre 31 milhões e 32 milhões de sacas de 60 kg, previu nesta terça-feira o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do país (Cecafé), Guilherme Braga.

Na temporada 2012/13, a exportação do maior produtor global deverá fechar com embarques entre 30 milhões e 30,5 milhões de sacas, ante 29,76 mi sacas em 2011/12, disse o diretor do Cecafé, durante evento promovido em São Paulo pela entidade.

O crescimento nos embarques na temporada 2013/14 --um ano de baixa no ciclo bianual de produção do arábica no Brasil-- ocorrerá com produtores liberando parte dos estoques não vendidos da safra 2012/13, disse Braga à Reuters.

"Vamos vender o que sobrou este ano (12/13). No ano de alta, se exportou menos porque o produtor segurou por causa de preço", afirmou ele.

No ano passado (12/13), período de alta no ciclo bianual, o Brasil colheu um volume recorde de 50,8 milhões de sacas, segundo estimativa do governo. Na nova temporada, de baixa, a Conab estima uma safra de 48,6 milhões de sacas.

O diretor observou, porém, que os negócios atualmente estão fluindo pouco atualmente. "O volume de negócios não se desenvolve. A exportação se resume a embarques negociados anteriormente. No mercado interno falta liquidez. Há muita expectativa no mercado, e espera." Produtores aguardam uma definição dos programas de apoio do governo que possivelmente serão anunciados para sustentar os preços na nova temporada.

O café arábica atingiu recentemente uma mínima de três anos na bolsa de Nova York, referência internacional do produto, com a expectativa de uma grande oferta do Brasil neste ano.

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