Brasil e UE decidem ampliar cooperação em inovação e comércio
Industriais se comprometeram a buscar oportunidades de negócios conjuntos em diversas áreas, como eletrônica, petróleo e gás
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 06h19.
Brasília - Os industriais do Brasil e da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em ampliar a cooperação em inovação e comércio exterior, durante uma visita de uma grande delegação do bloco comunitário liderada pelo vice-presidente da Comissão Europeia e titular de Indústria, Antonio Tajani.
Além disso, se comprometeram a buscar oportunidades de negócios conjuntos em diversas áreas, como eletrônica, petróleo e gás, informou Tajani em entrevista coletiva após um encontro que reuniu em Brasília representantes de 21 grandes empresas europeias e uma centena de industriais brasileiros.
Tajani propôs que a cooperação seja dirigida principalmente para o setor de pequenas e médias empresas, no qual 'existe um nicho muito importante em matéria de inovação'.
Segundo o vice-presidente da Comissão, 'muitas pequenas empresas brasileiras desejam penetrar nos mercados internacionais e podem fazer isso a partir da Europa', enquanto as europeias 'precisam de novos mercados e o Brasil é hoje um dos mais atrativos do mundo'.
Acrescentou que os industriais europeus podem aumentar seu volume de compras de matérias-primas brasileiras, mediante acordos que serão negociados a partir deste encontro, o primeiro no qual os empresários do bloco comunitário contaram com o apoio de uma autoridade da Comissão Europeia.
'É uma prova da nova diplomacia empresarial', disse Tajani, ressaltando que sua visita também representa a primeira de um titular europeu de Indústria ao Brasil em 15 anos.
Na entrevista coletiva, Tajani esteve acompanhado pelo diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, que manifestou o desejo dos empresários de aumentarem suas exportações de produtos manufaturados para a Europa.
Explicou que as aquisições europeias desses produtos minguaram nos últimos anos, motivo pelo qual pediu um 'esforço' para conseguir uma firme retomada de uma relação comercial que qualificou de 'histórica'.
As 21 empresas representadas nesta missão europeia procedem de 13 países e representam os setores de automoção, produtos químicos e farmacêuticos, alimentação, construção, bens de luxo, energias renováveis, espaço e turismo.
Estiveram presentes diretores de empresas como Telefónica América Latina, Rolls-Royce, Shell, Enel, Umicore e Louis Vuitton, assim como representantes da patronal da UE, Business Europe, e da associação europeia de Câmaras de Comércio e Indústria, EuroChambres.
As companhias participantes da missão empregam 1,3 milhões de pessoas e representam um faturamento de 645 bilhões de euros, enquanto as associações dos setores industriais somam mais de 23 milhões de empregos diretos e receita de mais de 3,6 trilhões de euros.
Na sexta-feira, em São Paulo, Tajani se encontrará com representantes das empresas europeias estabelecidas no país e organizará um seminário sobre a internacionalização de pequenas e médias empresas, com o foco voltado para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Já sem a companhia dos empresários, Tajani viajará em seguida para a Argentina, onde se reunirá com a presidente, Cristina Fernández de Kirchner, quando assinará mais acordos e substituirá o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, na cúpula do Mercosul do dia 20 de dezembro, em Montevidéu.
Brasília - Os industriais do Brasil e da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em ampliar a cooperação em inovação e comércio exterior, durante uma visita de uma grande delegação do bloco comunitário liderada pelo vice-presidente da Comissão Europeia e titular de Indústria, Antonio Tajani.
Além disso, se comprometeram a buscar oportunidades de negócios conjuntos em diversas áreas, como eletrônica, petróleo e gás, informou Tajani em entrevista coletiva após um encontro que reuniu em Brasília representantes de 21 grandes empresas europeias e uma centena de industriais brasileiros.
Tajani propôs que a cooperação seja dirigida principalmente para o setor de pequenas e médias empresas, no qual 'existe um nicho muito importante em matéria de inovação'.
Segundo o vice-presidente da Comissão, 'muitas pequenas empresas brasileiras desejam penetrar nos mercados internacionais e podem fazer isso a partir da Europa', enquanto as europeias 'precisam de novos mercados e o Brasil é hoje um dos mais atrativos do mundo'.
Acrescentou que os industriais europeus podem aumentar seu volume de compras de matérias-primas brasileiras, mediante acordos que serão negociados a partir deste encontro, o primeiro no qual os empresários do bloco comunitário contaram com o apoio de uma autoridade da Comissão Europeia.
'É uma prova da nova diplomacia empresarial', disse Tajani, ressaltando que sua visita também representa a primeira de um titular europeu de Indústria ao Brasil em 15 anos.
Na entrevista coletiva, Tajani esteve acompanhado pelo diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, que manifestou o desejo dos empresários de aumentarem suas exportações de produtos manufaturados para a Europa.
Explicou que as aquisições europeias desses produtos minguaram nos últimos anos, motivo pelo qual pediu um 'esforço' para conseguir uma firme retomada de uma relação comercial que qualificou de 'histórica'.
As 21 empresas representadas nesta missão europeia procedem de 13 países e representam os setores de automoção, produtos químicos e farmacêuticos, alimentação, construção, bens de luxo, energias renováveis, espaço e turismo.
Estiveram presentes diretores de empresas como Telefónica América Latina, Rolls-Royce, Shell, Enel, Umicore e Louis Vuitton, assim como representantes da patronal da UE, Business Europe, e da associação europeia de Câmaras de Comércio e Indústria, EuroChambres.
As companhias participantes da missão empregam 1,3 milhões de pessoas e representam um faturamento de 645 bilhões de euros, enquanto as associações dos setores industriais somam mais de 23 milhões de empregos diretos e receita de mais de 3,6 trilhões de euros.
Na sexta-feira, em São Paulo, Tajani se encontrará com representantes das empresas europeias estabelecidas no país e organizará um seminário sobre a internacionalização de pequenas e médias empresas, com o foco voltado para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Já sem a companhia dos empresários, Tajani viajará em seguida para a Argentina, onde se reunirá com a presidente, Cristina Fernández de Kirchner, quando assinará mais acordos e substituirá o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, na cúpula do Mercosul do dia 20 de dezembro, em Montevidéu.