Economia

Brasil e Polônia querem incrementar comércio bilateral

A ideia é negociar principalmente nas áreas de gás, petróleo, infraestrutura e indústria pesada


	O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota: Patriota disse que é “muito promissor o intercâmbio comercial” entre os dois países
 (Ernesto Benavides/AFP)

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota: Patriota disse que é “muito promissor o intercâmbio comercial” entre os dois países (Ernesto Benavides/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 15h04.

Brasília – Os governos do Brasil e da Polônia querem ampliar as parcerias comerciais para incrementar as relações econômicas entre ambos. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, veio ao Brasil acompanhado por uma delegação de 60 empresários para reuniões em São Paulo e no Rio de Janeiro. A ideia é negociar principalmente nas áreas de gás, petróleo, infraestrutura e indústria pesada.

Sikorski conversou com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, também sobre a ampliação de acordos científicos e técnicos, assim como para troca de presos já condenados. No Brasil, a comunidade polonesa reúne cerca de 1,8 milhão de pessoas, principalmente no Paraná e no Rio Grande do Sul.

Patriota disse que é “muito promissor o intercâmbio comercial” entre os dois países, assim como na área cultural e científica. Sikorski acrescentou que é a terceira vez que visita o Brasil como representante da Polônia e que aproveitou o encontro com Patriota para convidar a presidente Dilma Rousseff a conhecer o país.

“Estamos distantes geograficamente, mas temos muito em comum. Polônia e Brasil passaram bem [pelos efeitos da] crise econômica internacional porque temos políticas sólidas”, ressaltou o chanceler polonês, lembrando que ele e Patriota conversaram sobre as tensões no Oriente Médio e a crise na zona do euro.

Nos últimos anos, têm sido registradas taxas significativas de crescimento do comércio entre Brasil e Polônia. De 2007 a 2011, o intercâmbio comercial aumentou 76%, passando de US$ 540 milhões para US$ 948 milhões no período.

As exportações brasileiras para a Polônia são compostas, na maioria, por produtos manufaturados, que representaram 54% das vendas em 2011, com destaque para aviões, peças para helicópteros e paraquedas, além de automóveis. De Brasília, o chanceler polonês segue para São Paulo onde tem reuniões com empresários da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp) e, depois para o Rio para conversas na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Acompanhe tudo sobre:Antonio PatriotaComércioComércio exteriorItamaratyMinistério das Relações ExterioresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor