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Brasil é o 3º entre os Brics em competitividade

País apareceu nessa posição no ranking de competitividade divulgado hoje pela Economist Intelligence Unit, em parceria com o Citigroup

As empresas do segmento de "serviços prestados principalmente às famílias" foram mais numerosas, somando 288.286 unidades (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 16h03.

Nova York - O Brasil aparece em terceiro lugar entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no ranking de competitividade divulgado hoje pela Economist Intelligence Unit (EIU) em parceria com o Citigroup. A cidade de São Paulo está na 62ª posição geral, que engloba 120 cidades do mundo. À frente de São Paulo despontam quatro cidades chinesas: Taipei (37º), Pequim (39º), Xangai (43º) e Shenzhen (52º). A capital russa, Moscou, aparece na 58º posição. São Paulo vence em competitividade as cidades de Johannesburgo, na África do Sul (67º), e Nova Délhi, na Índia (68º).

A cidade de Nova York lidera o ranking de competitividade global. Entre as dez cidades da lista estão ainda Londres, Cingapura, Paris e Hong Kong, empatadas na quarta posição, seguidas de Tóquio, Zurique, Washington, Chicago e Boston.

O diretor da EIU para América do Norte, Leo Abruzzese, avalia que os investimentos em infraestrutura devem impulsionar as cidades emergentes de um modo geral nos próximos cinco anos, mas é preciso avançar ainda mais. "São Paulo, por exemplo, é uma cidade vibrante e deve se sair bem nos próximos anos", disse Abruzzese.

De acordo com o levantamento, as cidades africanas e latino-americanas são as que se encontram mais atrasadas em termos de competitividade. Na América Latina, São Paulo aparece em 62º lugar no ranking, atrás de Buenos Aires (60º). O Rio de Janeiro está na 72ª posição, Belo Horizonte na 98ª e Porto Alegre na 102ª.

Abruzzese ressaltou que os critérios da avaliação não levam especialmente em conta o rápido crescimento econômico. Do contrário, segundo ele, a lista seria liderada por cidades asiáticas. Uma das conclusões do relatório é que para uma cidade ser competitiva precisa de força econômica, mas também de fundamentos, cultural e social, capital humano, bom sistema educacional, maturidade financeira e eficácia institucional.

As economias avançadas, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, ainda aparecem liderando o ranking de competitividade global. "Uma cidade é competitiva por causa de décadas de investimentos, que é o que vimos nas economias avançadas, enquanto os mercados emergentes, embora estejam indo bem, começaram esse processo mais recentemente", ressaltou o diretor.

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Nova York - O Brasil aparece em terceiro lugar entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no ranking de competitividade divulgado hoje pela Economist Intelligence Unit (EIU) em parceria com o Citigroup. A cidade de São Paulo está na 62ª posição geral, que engloba 120 cidades do mundo. À frente de São Paulo despontam quatro cidades chinesas: Taipei (37º), Pequim (39º), Xangai (43º) e Shenzhen (52º). A capital russa, Moscou, aparece na 58º posição. São Paulo vence em competitividade as cidades de Johannesburgo, na África do Sul (67º), e Nova Délhi, na Índia (68º).

A cidade de Nova York lidera o ranking de competitividade global. Entre as dez cidades da lista estão ainda Londres, Cingapura, Paris e Hong Kong, empatadas na quarta posição, seguidas de Tóquio, Zurique, Washington, Chicago e Boston.

O diretor da EIU para América do Norte, Leo Abruzzese, avalia que os investimentos em infraestrutura devem impulsionar as cidades emergentes de um modo geral nos próximos cinco anos, mas é preciso avançar ainda mais. "São Paulo, por exemplo, é uma cidade vibrante e deve se sair bem nos próximos anos", disse Abruzzese.

De acordo com o levantamento, as cidades africanas e latino-americanas são as que se encontram mais atrasadas em termos de competitividade. Na América Latina, São Paulo aparece em 62º lugar no ranking, atrás de Buenos Aires (60º). O Rio de Janeiro está na 72ª posição, Belo Horizonte na 98ª e Porto Alegre na 102ª.

Abruzzese ressaltou que os critérios da avaliação não levam especialmente em conta o rápido crescimento econômico. Do contrário, segundo ele, a lista seria liderada por cidades asiáticas. Uma das conclusões do relatório é que para uma cidade ser competitiva precisa de força econômica, mas também de fundamentos, cultural e social, capital humano, bom sistema educacional, maturidade financeira e eficácia institucional.

As economias avançadas, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, ainda aparecem liderando o ranking de competitividade global. "Uma cidade é competitiva por causa de décadas de investimentos, que é o que vimos nas economias avançadas, enquanto os mercados emergentes, embora estejam indo bem, começaram esse processo mais recentemente", ressaltou o diretor.

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