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Brasil e China são vistos como risco ao crédito nos EUA

Levantamento mostra ainda que os operadores internacionais avaliam que o Brasil e a China seriam as duas principais fontes de contágio dos mercados emergentes.

Notas de dólar - dinheiro (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2015 às 14h41.

São Paulo - Os investidores veem o contágio dos mercados emergentes como o mais sério risco aos mercados de crédito dos EUA durante o próximo ano, de acordo com uma pesquisa da agência de classificação de risco Fitch . O levantamento mostra ainda que os operadores internacionais avaliam que o Brasil e a China seriam as duas principais fontes de contágio dos mercados emergentes.

O levantamento mostra que 60% dos entrevistados acreditam que desenvolvimentos adversos em um ou mais mercados emergentes apresentam um risco elevado para os mercados de crédito dos EUA. Os outros 40% creem que esse risco é moderado e nenhum avalia que o risco é baixo.

Sobre o Brasil, a agência avalia que, assim como outras nações latino-americanas, o país enfrenta um enfraquecimento de fundamentos. "A economia está em recessão e enfrenta desafios fiscais e políticos. As empresas brasileiras enfrentam o aumento de custos de financiamento nacionais e internacionais, enquanto o acesso ao crédito estrangeiros secou para os emissores de alto rendimento", diz a agência em comunicado, afirmando ainda haver uma provável tendência de queda em ratings corporativos no País.

Sobre a China, a agência lembra que a desvalorização do yuan em agosto levou a uma redução significativa no apetite por risco nos mercados globais e que a desaceleração do crescimento do país seria negativa para muitos países emergentes, bem como empresas exportadoras de commodities e mercados desenvolvidos dependentes do comércio global.

"A Fitch vê os mercados emergentes como uma fonte crescente de risco para o crescimento global, à medida que o colapso nos preços das commodities e choques políticas exacerbam uma desaceleração longa", escreveram os analistas da agência.

A Rússia e a Turquia também foram lembradas pelos investidores como fonte de risco de contágio, ainda que em menor grau que o Brasil e a China.

Sobre as empresas dos mercados emergentes, o estudo revela que quase três quartos dos entrevistados avaliam elas como seu investimento "menos favorito". A pesquisa mostra ainda que 93% dos investidores disseram que as condições de crédito para empresas dessas nações devem se deteriorar durante o próximo ano.

A Fitch ouviu 74 investidores seniores de renda fixa até o dia 9 de outubro. O relatório completo será publicado ainda no início deste mês.

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São Paulo - Os investidores veem o contágio dos mercados emergentes como o mais sério risco aos mercados de crédito dos EUA durante o próximo ano, de acordo com uma pesquisa da agência de classificação de risco Fitch . O levantamento mostra ainda que os operadores internacionais avaliam que o Brasil e a China seriam as duas principais fontes de contágio dos mercados emergentes.

O levantamento mostra que 60% dos entrevistados acreditam que desenvolvimentos adversos em um ou mais mercados emergentes apresentam um risco elevado para os mercados de crédito dos EUA. Os outros 40% creem que esse risco é moderado e nenhum avalia que o risco é baixo.

Sobre o Brasil, a agência avalia que, assim como outras nações latino-americanas, o país enfrenta um enfraquecimento de fundamentos. "A economia está em recessão e enfrenta desafios fiscais e políticos. As empresas brasileiras enfrentam o aumento de custos de financiamento nacionais e internacionais, enquanto o acesso ao crédito estrangeiros secou para os emissores de alto rendimento", diz a agência em comunicado, afirmando ainda haver uma provável tendência de queda em ratings corporativos no País.

Sobre a China, a agência lembra que a desvalorização do yuan em agosto levou a uma redução significativa no apetite por risco nos mercados globais e que a desaceleração do crescimento do país seria negativa para muitos países emergentes, bem como empresas exportadoras de commodities e mercados desenvolvidos dependentes do comércio global.

"A Fitch vê os mercados emergentes como uma fonte crescente de risco para o crescimento global, à medida que o colapso nos preços das commodities e choques políticas exacerbam uma desaceleração longa", escreveram os analistas da agência.

A Rússia e a Turquia também foram lembradas pelos investidores como fonte de risco de contágio, ainda que em menor grau que o Brasil e a China.

Sobre as empresas dos mercados emergentes, o estudo revela que quase três quartos dos entrevistados avaliam elas como seu investimento "menos favorito". A pesquisa mostra ainda que 93% dos investidores disseram que as condições de crédito para empresas dessas nações devem se deteriorar durante o próximo ano.

A Fitch ouviu 74 investidores seniores de renda fixa até o dia 9 de outubro. O relatório completo será publicado ainda no início deste mês.

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