Economia

Brasil e China reivindicam agilidade na reforma do FMI

A mudança, que daria mais peso ao voto dos países emergentes, foi aprovada em 2010, mas está travada aguardando o aval do Congresso dos Estados Unidos


	Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores: "Do ponto de vista do Brasil, a reforma do FMI é um ponto fundamental da reforma global da governança internacional"
 (AFP/Getty Images)

Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores: "Do ponto de vista do Brasil, a reforma do FMI é um ponto fundamental da reforma global da governança internacional" (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 17h21.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, defenderam nesta sexta-feira, 25, a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A mudança, que daria mais peso ao voto dos países emergentes, foi aprovada em 2010, mas está travada aguardando o aval do Congresso dos Estados Unidos.

Por causa da mudança no estatuto do Fundo, cada país membro precisa aprovar a alteração em seu respectivo poder legislativo antes que as mudanças tenham efeito.

Para Figueiredo, a reforma precisa ocorrer o mais rápido possível.

"Do ponto de vista do Brasil, a reforma do FMI é um ponto fundamental da reforma global da governança internacional", disse.

Wang Yi afirmou que os compromissos firmados por cada país precisam ser respeitados e implementados.

"Isso diz respeito à credibilidade do FMI", disse. "Pode ser mais aperfeiçoado, mais efetivo".

O ministro chinês esteve em Brasília para co-presidir, com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, a sessão inaugural do Diálogo Estratégico Global Brasil-China, que foi estabelecido em 2012 com o objetivo de ampliar as relações bilaterais entre os países.

A presença de Wang Yi também tem o fim de preparar a visita de Estado do Presidente Xi Jinping a Brasília e da VI Cúpula do BRICS, em Fortaleza, no mês de julho.

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