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Brasil e China criam fundo comum de R$ 60 bi

Medida, que será estendida aos outros BRICs, faz parte de um extenso programa de colaboração e tem objetivo de garantir crédito para o comércio exterior

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 20h36.

Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na noite desta quinta-feira, após reunião com o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, que Brasil e China firmaram um plano decenal de colaboração que os eleva a parceiros estratégicos globais. Trata-se de um conjunto de iniciativas para aproximar os dois países nos campos comercial, tecnológico, cultural e agrícola.

Entre as medidas anunciadas está a criação de um swap de moeda local no valor de 60 bilhões de reais. Será um fundo comum que vai possibilitar que a China saque do Banco Central brasileiro essa quantia e que o Brasil possa ter acesso ao mesmo valor do banco chinês. O swap será constituído nas próximas semanas. “É uma medida que reforça a situação financeira de ambos os países, como se tivéssemos reserva a mais de recursos no momento em que a economia internacional está estressada”, afirmou Mantega.

Durante o encontro do G-20, em Los Cabos, no México, os BRICs- grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - anunciaram a criação de um fundo comum com parte de suas reservas internacionais, que somam 4,5 trilhões de dólares. O primeiro avanço foi dado nesta quinta, no Riocentro, onde se realiza a Rio+20, durante o encontro de Mantega e Jintao. “Digamos que a crise se agrave, que haja restrições ao crédito para comercio exterior. Com o swap de moedas, o nosso comércio continua girando porque teremos crédito e moeda a nossa disposição”, explicou Mantega.

“Em 2008, houve bloqueio do comércio internacional, ninguém importava e exportava. Criamos uma modalidade que pode contornar problemas como esse. O primeiro acordo foi com a China e, depois, quando configurarmos o fundo de reserva - os cinco BRICs são os países que reúnem maior reserva do mundo - haverá apoio recíproco entre nós. A ideia é que o comércio e as transações econômicas entre os nossos países avancem”, disse o ministro da Fazenda.

A China hoje representa 17% do comércio brasileiro (US$ 77 bilhões) e é o principal parceiro comercial do Brasil. "Queremos uma expansão em investimentos recíprocos: de empresas chinesas no Brasil e brasileiras na China. E diversificação da pauta comercial", disse Mantega

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Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na noite desta quinta-feira, após reunião com o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, que Brasil e China firmaram um plano decenal de colaboração que os eleva a parceiros estratégicos globais. Trata-se de um conjunto de iniciativas para aproximar os dois países nos campos comercial, tecnológico, cultural e agrícola.

Entre as medidas anunciadas está a criação de um swap de moeda local no valor de 60 bilhões de reais. Será um fundo comum que vai possibilitar que a China saque do Banco Central brasileiro essa quantia e que o Brasil possa ter acesso ao mesmo valor do banco chinês. O swap será constituído nas próximas semanas. “É uma medida que reforça a situação financeira de ambos os países, como se tivéssemos reserva a mais de recursos no momento em que a economia internacional está estressada”, afirmou Mantega.

Durante o encontro do G-20, em Los Cabos, no México, os BRICs- grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - anunciaram a criação de um fundo comum com parte de suas reservas internacionais, que somam 4,5 trilhões de dólares. O primeiro avanço foi dado nesta quinta, no Riocentro, onde se realiza a Rio+20, durante o encontro de Mantega e Jintao. “Digamos que a crise se agrave, que haja restrições ao crédito para comercio exterior. Com o swap de moedas, o nosso comércio continua girando porque teremos crédito e moeda a nossa disposição”, explicou Mantega.

“Em 2008, houve bloqueio do comércio internacional, ninguém importava e exportava. Criamos uma modalidade que pode contornar problemas como esse. O primeiro acordo foi com a China e, depois, quando configurarmos o fundo de reserva - os cinco BRICs são os países que reúnem maior reserva do mundo - haverá apoio recíproco entre nós. A ideia é que o comércio e as transações econômicas entre os nossos países avancem”, disse o ministro da Fazenda.

A China hoje representa 17% do comércio brasileiro (US$ 77 bilhões) e é o principal parceiro comercial do Brasil. "Queremos uma expansão em investimentos recíprocos: de empresas chinesas no Brasil e brasileiras na China. E diversificação da pauta comercial", disse Mantega

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