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Brasil doa feijão para a Somália

No país africano, cerca de 750 mil pessoas podem morrer de fome até o final deste ano, segundo a ONU

Crianças esperam pela distribuição de comida em um campo de refugiados somalis: em uma segunda etapa, O Brasil irá remeter à Somália sacas de milho (Mustafa Abdi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 11h57.

Brasília - O governo do Brasil vai doar 4,5 mil toneladas de alimentos para a Somália, onde cerca de 750 mil pessoas podem morrer de fome até o final deste ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os alimentos devem deixar ainda hoje (6) o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, rumo à África, viagem que deve demorar um mês. As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Inicialmente será doado feijão, oriundo do estoque do governo. Mas já está definido que, em uma segunda etapa, serão remetidas à Somália sacas de milho. O feijão será transportado em 204 contêineres até a Somália. A organização para o envio da doação é da Superintendência Regional da Conab.

Para a ONU, o controle da situação da Somália e de outros países da região denominada Chifre da África, que incluem o Quênia e Etiópia, depende da comunidade internacional. O objetivo é reunir aproximadamente US$ 2,4 milhões na tentativa de conter a crise alimentar na área.

A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca na região. De acordo com especialistas, a crise atinge cerca de 13 milhões de somalis. As principais vítimas são crianças com menos de 5 anos.

Mas a crise na Somália foi causada, segundo especialistas, por uma combinação de fatores: o longo período de seca, afetando a produção agrícola – principalmente milho e sorgo – , os conflitos armados internos e a redução de salários.

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Brasília - O governo do Brasil vai doar 4,5 mil toneladas de alimentos para a Somália, onde cerca de 750 mil pessoas podem morrer de fome até o final deste ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os alimentos devem deixar ainda hoje (6) o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, rumo à África, viagem que deve demorar um mês. As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Inicialmente será doado feijão, oriundo do estoque do governo. Mas já está definido que, em uma segunda etapa, serão remetidas à Somália sacas de milho. O feijão será transportado em 204 contêineres até a Somália. A organização para o envio da doação é da Superintendência Regional da Conab.

Para a ONU, o controle da situação da Somália e de outros países da região denominada Chifre da África, que incluem o Quênia e Etiópia, depende da comunidade internacional. O objetivo é reunir aproximadamente US$ 2,4 milhões na tentativa de conter a crise alimentar na área.

A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca na região. De acordo com especialistas, a crise atinge cerca de 13 milhões de somalis. As principais vítimas são crianças com menos de 5 anos.

Mas a crise na Somália foi causada, segundo especialistas, por uma combinação de fatores: o longo período de seca, afetando a produção agrícola – principalmente milho e sorgo – , os conflitos armados internos e a redução de salários.

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