Economia

Brasil devolve energia que importou da Argentina

O Brasil devolveu na segunda-feira 200 megawatts de energia para o país vizinho


	Energia elétrica: os dados do ONS apontam que o Brasil deve hoje 9 MWh aos argentinos
 (Agência Brasil)

Energia elétrica: os dados do ONS apontam que o Brasil deve hoje 9 MWh aos argentinos (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 13h08.

Brasília - O Brasil devolveu na segunda-feira, 26, 200 megawatts de energia para a Argentina. A exportação se deu a pedido da Cammesa, operadora do setor elétrico no país vizinho.

Entre as 15h05 e 17h14, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) chegou a enviar 205 megawatts (MW) para a Argentina no horário de pico.

A transmissão foi feita por meio da rede de Garabi, instalada na fronteira entre os dois países, no município de Garruchos (RS). A última vez que o Brasil enviou energia para a Argentina ocorreu no dia 27 de setembro do ano passado.

Naquela ocasião, a exportação de "energia emergencial" foi feita por meio da conversora de frequência Uruguaiana, com devolução da energia mesmo dia.

Dessa vez, em termos de consumo médio, a entrega de energia brasileira para os argentinos ficou em 17 MW médios. É pouco, se comparado ao que o Brasil tem demandado da Argentina.

Na terça-feira, 20, um dia após sofrer o apagão que deixou sem luz dez Estados e o Distrito Federal, o Brasil pediu entre 500 MW e 1.000 MW diários. A mesma quantidade de energia foi requisitada no dia seguinte.

As compras de 2 mil MWh foram realizadas na modalidade "emergencial", ou seja, para suprir a demanda que não conseguiu ser atendida pela geração nacional. A última vez em que houve compra de energia do exterior foi em dezembro de 2010.

Os dados do ONS apontam que o Brasil deve hoje 9 MWh aos argentinos, considerado-se apenas a carga importada via Garabi.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDiplomaciaONS

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos