Economia

Brasil cai em ranking, mas ainda tem um dos maiores juros reais do mundo

O país foi de oitavo para nono lugar após ter a Selic, taxa básica da economia, reduzida em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano

Moeda de 5 centavos: em termos nominais, o Brasil fica na sexta colocação, empatado com a Indonésia, e acima de países como China e Colômbia (Victor Liberato Prudêncio / EyeEm/Getty Images)

Moeda de 5 centavos: em termos nominais, o Brasil fica na sexta colocação, empatado com a Indonésia, e acima de países como China e Colômbia (Victor Liberato Prudêncio / EyeEm/Getty Images)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 31 de outubro de 2019 às 06h01.

Última atualização em 31 de outubro de 2019 às 07h13.

São Paulo - O Brasil caiu uma posição em ranking que reúne os juros reais de 40 países. O país foi de oitavo para nono lugar após ter a Selic, taxa básica da economia, reduzida em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano pelo Banco Central (veja no ranking abaixo).

O levantamento é divulgado a cada reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) pelo site MoneYou em parceria com a Infinity Asset Management.

A taxa de juros reais toma os juros nominais e subtrai a inflação projetada para os próximos 12 meses.

Em termos nominais, o Brasil fica na sexta colocação, empatado com a Indonésia, e acima de países como China e Colômbia.

A Selic deve cair mais meio ponto na última reunião do Banco Central do ano, em dezembro, para 4,5% ao ano, segundo indicação do Copom no comunicado divulgado nesta quarta-feira (30).

Com o maior juro real do mundo, o México ocupa a primeira posição do ranking, seguido de Índia, Malásia, Indonésia, Argentina, Rússia, Turquia e África do Sul.

As últimas posições ficam com Hungria, Holanda e Reino Unido.

Veja abaixo a lista de países com os maiores juros reais do mundo:

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomeconomia-brasileiraJurosPolítica monetáriaRankingsSelic

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto