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IBC-Br sobe 0,22% em abril, mostra BC

Índice é considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto

Presidente do BC, Alexandre Tombini: o IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2012 às 10h08.

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, subiu 0,22 por cento em abril sobre março, informou o BC nesta sexta-feira, juntamente com uma forte revisão em meses anteriores que elevou a expansão do primeiro trimestre para 0,49 por cento.

Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,20 por cento em abril, segundo a mediana de dez estimativas.

A principal revisão ocorreu em fevereiro. Com os novos números divulgados pelo BC, o segundo mês do ano, que mostrava queda de 0,38 por cento na atividade, segundo os dados divulgados em maio, agora passou a um crescimento de 0,56 por cento.

Pelos dados informados em maio, o IBC-Br mostrava uma expansão de 0,15 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto trimestre de 2011.

Apesar da forte mudança no primeiro trimestre, o acumulado em 12 meses até abril ficou em 1,55 por cento, praticamente repetindo o acumulado em 12 meses até março divulgado no mês passado.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária.

No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano em comparação com os últimos três meses de 2011.

Embora a expectativa seja de que a economia brasileira consiga ganhar algum ímpeto no segundo trimestre, o lento ritmo da atividade preocupa o governo e os agentes econômicos, principalmente depois do anúncio pelo IBGE do fraco crescimento entre janeiro e fevereiro, abaixo das expectativas.

A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do PIB para este ano e fala em algo em torno de 3 por cento.


O mercado é mais pessimista e projeta uma expansão neste ano abaixo dos 2,7 por cento vistos no ano passado. No último relatório Focus do Banco Central, analistas reduziram a previsão de crescimento do PIB em 2012 pela quinta semana seguida, para 2,53 por cento.

A produção industrial, que registrou a segunda queda seguida em abril ao recuar 0,2 por cento frente a março, ajuda a reforçar esse pessimismo.

Diante desse cenário, governo vem procurando estimular a economia e o BC segue reduzindo a taxa básica de juros --desde agosto passado ela já foi cortada em 4 pontos percentuais, para a mínima recorde de 8,50 por cento ao ano.

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Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,20 por cento em abril, segundo a mediana de dez estimativas.

A principal revisão ocorreu em fevereiro. Com os novos números divulgados pelo BC, o segundo mês do ano, que mostrava queda de 0,38 por cento na atividade, segundo os dados divulgados em maio, agora passou a um crescimento de 0,56 por cento.

Pelos dados informados em maio, o IBC-Br mostrava uma expansão de 0,15 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto trimestre de 2011.

Apesar da forte mudança no primeiro trimestre, o acumulado em 12 meses até abril ficou em 1,55 por cento, praticamente repetindo o acumulado em 12 meses até março divulgado no mês passado.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária.

No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano em comparação com os últimos três meses de 2011.

Embora a expectativa seja de que a economia brasileira consiga ganhar algum ímpeto no segundo trimestre, o lento ritmo da atividade preocupa o governo e os agentes econômicos, principalmente depois do anúncio pelo IBGE do fraco crescimento entre janeiro e fevereiro, abaixo das expectativas.

A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do PIB para este ano e fala em algo em torno de 3 por cento.


O mercado é mais pessimista e projeta uma expansão neste ano abaixo dos 2,7 por cento vistos no ano passado. No último relatório Focus do Banco Central, analistas reduziram a previsão de crescimento do PIB em 2012 pela quinta semana seguida, para 2,53 por cento.

A produção industrial, que registrou a segunda queda seguida em abril ao recuar 0,2 por cento frente a março, ajuda a reforçar esse pessimismo.

Diante desse cenário, governo vem procurando estimular a economia e o BC segue reduzindo a taxa básica de juros --desde agosto passado ela já foi cortada em 4 pontos percentuais, para a mínima recorde de 8,50 por cento ao ano.

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