Bolsonaro aprova LDO com salário mínimo de R$ 1.147
Lei de Diretrizes Orçamentárias também teve vetos em relação ao Fundo Eleitoral
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2021 às 19h47.
Última atualização em 20 de agosto de 2021 às 20h35.
O presidente Jair Bolsonaro , sancionou, nesta sexta-feira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 (LDO 2022), com alguns vetos. Para 2022, a LDO fixou uma meta de déficit primário de R$ 170,47 bilhões para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e de déficit de R$ 4,42 bilhões para as empresas estatais. Em relação a 2022, a lei considera crescimento real do PIB para o ano de 2022 de 2,5%, o IPCA em 3,5%, a taxa Selic em 4,74% e a taxa de câmbio média de R$ 5,15/US$.
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Tendo como base essas diretrizes, o salário mínimo deve passar para R$ 1.147,00 no próximo ano, aumento de mais de 4% em relação ao de 2021.
Entre os vetos da LDO, o presidente barrou o aumento do Fundo Eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) e as despesas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela inserção de propaganda partidária.
O que é a LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias indica as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte, no caso 2022. Ela define as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas para o exercício subsequente, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano seguinte. O Poder Executivo envia ao Congresso Nacional, que deve discuti-la e votá-la.
Entre as definições estão a meta fiscal, os programas prioritários e o salário mínimo. Além disso, o texto pode autorizar o aumento das despesas com pessoal, regulamentar as transferências a entes públicos e privados, disciplinar o equilíbrio entre as receitas e as despesas e indicar prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos, entre outras. É com base nessas diretrizes da LDO que o Poder Executivo apresenta o orçamento de 2022 para a União, que deve ser enviado até o próximo dia 31 de agosto.
(Com Agência Brasil)