Economia

BoJ eleva avaliação sobre economia pelo 3º mês seguido

Segundo o último relatório mensal do banco central, a economia do Japão "parou de se enfraquecer",


	BoJ: a série de três atualizações positivas consecutivas foi a primeira desde o período entre setembro e novembro de 2009
 (REUTERS/Yuya Shino)

BoJ: a série de três atualizações positivas consecutivas foi a primeira desde o período entre setembro e novembro de 2009 (REUTERS/Yuya Shino)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 06h36.

Tóquio - O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) elevou sua avaliação da economia japonesa na reunião do Comitê de Política Monetária encerrada na quinta-feira.

Este foi o terceiro mês seguido de revisões em alta desde o final de 2009, em meio aos crescentes sinais de que a terceira maior economia do mundo emergiu de uma breve recessão.

Segundo o último relatório mensal do banco central, a economia do Japão "parou de se enfraquecer", uma visão mais otimista em comparação com a avaliação de fevereiro de que a economia "parece estar parando de se enfraquecer".

A série de três atualizações positivas consecutivas foi a primeira desde o período entre setembro e novembro de 2009. Mas pode ser pouca para enfraquecer as expectativas de que o BoJ tomará medidas adicionais de flexibilização monetária.

Ao contrário, as expectativas são cada vez maiores por uma flexibilização mais ousada da política monetária para vencer a deflação, o que poderá ocorrer com a mudança no comando do banco central prevista para o final deste mês.

Enquanto o BoJ manteve sua política monetária em compasso de espera em sua última reunião de diretoria sob o comando do presidente Masaaki Shirakawa na quinta-feira, os participantes do mercado tomaram conhecimento especial de uma tentativa mal sucedida de um dos membros do comitê, Sayuri Shirai, para obter do banco central o lançamento de um programa "open-ended" de compra de ativos muito mais cedo do que o previsto.

Os demais membros do comitê votaram contra essa proposta, mas os investidores tomaram isso como um sinal para a agressiva flexibilização do BoJ que o candidato a futuro presidente, Haruhiko Kuroda, deverá se comprometer a fazer para reverter a deflação e atingir a meta de inflação de 2% em dois anos. As informações são da Dow Jones.

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