Economia

Inadimplência de empresas cresce 6,9% em 2012

Em 2011, o avanço da inadimplência entre as empresas foi de 16,8% em relação ao ano anterior; em 2010, houve recuo de 4,6% ante 2009


	Inadimplência de empresas: a alta em 2012 se deve à redução do ritmo de crescimento da atividade econômica
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Inadimplência de empresas: a alta em 2012 se deve à redução do ritmo de crescimento da atividade econômica (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A inadimplência das empresas em 2012 foi 6,9% maior do que em 2011, informou nesta quarta-feira a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

O cálculo para o levantamento se baseou em três variáveis: novos registros na base do SCPC, títulos protestados e cheques devolvidos - segunda devolução por falta de fundos. Em 2011, o avanço da inadimplência entre as empresas foi de 16,8% em relação ao ano anterior; em 2010, houve recuo de 4,6% ante 2009.

Em nota, a Boa Vista disse que a alta em 2012 se deve à redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, ao avanço do endividamento e da inadimplência dos consumidores e ao aumento da restrição dos bancos à concessão de crédito.

"A redução da atividade, aliada à menor capacidade de financiamento das empresas, trouxe um impacto direto sobre o fluxo de caixa e sobre a sua capacidade de honrar seus compromissos financeiros."

A empresa espera que em 2013 o cenário aponte para uma melhoria da atividade econômica na comparação com 2012. "O mercado de crédito possui perspectivas positivas, com juros em patamares baixos e redução da inadimplência dos consumidores, consequentemente contribuindo para a melhoria da capacidade de pagamento das empresas."

Acompanhe tudo sobre:Dívidas empresariaisEmpresasInadimplência

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto