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BNDES planeja corte de empréstimos, diz vice

Banco está focado em reduzir operações para abrir mais espaço ao capital do setor privado, por sentir que seus limites foram ultrapassados

Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante entrevista em Nova York (Victor J. Blue/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 17h31.

Rio - Após não ter alcançado seu objetivo de reduzir empréstimos em 2013, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) está focado em reduzir essas operações este ano para abrir mais espaço ao capital do setor privado, por sentir que seus limites foram ultrapassados.

"Está claro para nós que precisamos de mais players oferecendo financiamento de longo prazo", disse João Carlos Ferraz, vice-presidente do BNDES, em entrevista à Dow Jones Newswires.

O banco vem prometendo reduzir empréstimos nos últimos anos, mas não conseguiu tirar o pé do acelerador devido ao fraco crescimento econômico. Os empréstimos saltaram mais de 20%, para cerca de R$ 190 bilhões, bem acima da meta declarada do governo brasileiro de mantê-los próximos de R$ 156 bilhões - nível de 2012. A quantia emprestada pelo BNDES em 2013 é mais que o dobro do crédito fornecido pelo Banco Mundial a cada ano. Mas Ferraz afirmou que 2013 foi uma exceção.

Segundo ele, o governo quis que os bancos estatais emprestassem mais para compensar os fracos empréstimos do setor privado, que enfrentou níveis crescentes de inadimplência. Ferraz afirmou ainda que o BNDES precisa agir sempre que os níveis de investimento caírem e tentar combater o crescimento econômico mais fraco.

"Não estamos abrindo espaço para o setor privado porque somos bonzinhos", afirmou. "O BNDES não será capaz de oferecer o mesmo apoio de quando o Brasil estava iniciando uma trajetória de crescimento nos investimentos." Fonte: Dow Jones Newswires.

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Rio - Após não ter alcançado seu objetivo de reduzir empréstimos em 2013, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) está focado em reduzir essas operações este ano para abrir mais espaço ao capital do setor privado, por sentir que seus limites foram ultrapassados.

"Está claro para nós que precisamos de mais players oferecendo financiamento de longo prazo", disse João Carlos Ferraz, vice-presidente do BNDES, em entrevista à Dow Jones Newswires.

O banco vem prometendo reduzir empréstimos nos últimos anos, mas não conseguiu tirar o pé do acelerador devido ao fraco crescimento econômico. Os empréstimos saltaram mais de 20%, para cerca de R$ 190 bilhões, bem acima da meta declarada do governo brasileiro de mantê-los próximos de R$ 156 bilhões - nível de 2012. A quantia emprestada pelo BNDES em 2013 é mais que o dobro do crédito fornecido pelo Banco Mundial a cada ano. Mas Ferraz afirmou que 2013 foi uma exceção.

Segundo ele, o governo quis que os bancos estatais emprestassem mais para compensar os fracos empréstimos do setor privado, que enfrentou níveis crescentes de inadimplência. Ferraz afirmou ainda que o BNDES precisa agir sempre que os níveis de investimento caírem e tentar combater o crescimento econômico mais fraco.

"Não estamos abrindo espaço para o setor privado porque somos bonzinhos", afirmou. "O BNDES não será capaz de oferecer o mesmo apoio de quando o Brasil estava iniciando uma trajetória de crescimento nos investimentos." Fonte: Dow Jones Newswires.

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