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BM afirma que China crescerá 7,6% em 2014 e 7,5% em 2015

O PIB da China vai crescer 7,6% em 2014 e 7,5% em 2015, segundo previsões do Banco Mundial

 Bandeira da China: Produto Interno Bruto chinês cresceu 7,7% em 2013 (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 09h14.

Pequim - O PIB da China vai crescer 7,6% em 2014 e 7,5% em 2015, o que significa que a segunda maior economia mundial "terá uma expansão gradual", de acordo com as previsões do Banco Mundial (BM) divulgadas nesta sexta-feira em Pequim.

O Produto Interno Bruto chinês cresceu 7,7% em 2013, a taxa mais baixa desde 1999, e a desaceleração continuou no primeiro trimestre deste ano, quando o aumento do PIB foi de apenas 7,4%.

Segundo a organização financeira internacional, a progressiva desaceleração da economia chinesa é reflexo da fraca demanda externa e de maiores limitações no crédito (especialmente no setor imobiliário), enquanto medidas antigas de estímulo ordenadas pelo governo chinês vão sendo eliminadas.

Na opinião do BM, existem boas perspectivas para o setor industrial, que mostrou sinais de recuperação.

No entanto, todos os fatores citados formam um quadro de desequilíbrios e tensões entre a conjuntura econômica e as medidas governamentais.

Os riscos devem ser minimizados com reformas no setor fiscal e financeiro, como já foi estabelecido pelo regime comunista em sua agenda estabelecida após a reunião do Partido Comunista da China em novembro de 2013, acrescentou o Banco Mundial em sua análise.

Entre essas reformas devem estar o controle eficaz do crescimento dos créditos no curto prazo e uma redução gradual da dívida local.

A China, que em dez anos subiu do sétimo para o segundo lugar no ranking das maiores economias mundiais e que pode chegar ao topo antes do fim desta década, busca alternativas para seu modelo de crescimento, mais voltado para as exportações, para dar maior peso ao seu consumo interno.

São Paulo - Para o banco japonês Nomura, 2014 será o ano do "fim do fim do mundo". Parece exagero, mas a ideia de que a crise global será superada definitivamente encontra eco em vários trabalhos que começam a aparecer. O relatório de perspectivas da empresa de serviços financeiros Morgan Stanley aponta que a economia global pode acelerar seu crescimento para algo em torno de 3,5% em 2014, contra menos de 3% em 2013. Para isso, no entanto, vai precisar conseguir manejar com sucesso algumas transições desafiadoras. Veja quais são elas:
  • 2. EUA: do relamento quantitativo para um horizonte normal

    2 /7(David Paul Morris/Bloomberg)

  • Veja também

    O mercado financeiro esperava que a este ponto, o banco central americano já teria começado diminuir o ritmo do programa de compra de ativos para estimular a economia, o famoso relaxamento quantitativo (quantitative easing). A nova previsão é março. De qualquer forma, as taxas de juros futuros já estão sendo pressionadas para cima - uma transição brusca que prejudica o crescimento. O Morgan Stanley prevê que a nova presidente do Fed americano, Janet Yellen, vai influenciar nas expectativas determinando, por exemplo, que aumentos de juros estão fora de questão até que o desemprego caia para o patamar de 6%.
  • 3. Japão: da deflação para inflação (moderada)

    3 /7(Getty Images)

  • 2014 será um ano decisivo para as Abenomics, políticas econômicas implementadas pelo primeiro-ministro japonês Shinzō Abe para combater uma deflação que já dura décadas e trazer o crescimento de volta ao país. A avaliação do Morgan Stanley é que para atingir a meta de 2% de inflação, o banco central japonês terá que injetar dinheiro na economia, na contramão do que estará ocorrendo nos Estados Unidos.
  • 4. Europa: da fragmentação financeira para união bancária

    4 /7(©afp.com / Philippe Huguen)

    Afastado o risco de colapso, a Europa ainda engatinha em direção a uma plena recuperação. 2014 será mais um ano de desafios: em novembro, o Banco Central Europeu assume o papel de regulador único dos bancos do continente.  A preparação para esse papel já começou. Durante um ano, o BCE vai avaliar, testar e divulgar a liquidez, os ativos e balanços de pagamentos de todo o sistema.  De acordo com o Morgan Stanley, o passo é crucial para restaurar a confiança e turbinar o crescimento (que será de apenas 0,5% em 2014, segundo o banco).
  • 5. China: de um crescimento via alavancagem para um crescimento via reformas

    5 /7(REUTERS/Jason Lee)

    A China sinalizou no seu último plenário que está disposta a promover mudanças sociais como o relaxamento da política de filho único e a permissão para que cidadãos tenham posse da terra e liberdade de movimento. O risco, segundo o Morgan Stanley, é que a liberalização de um mercado financeiro pouco desenvolvido seja colocada em prática antes do que a agenda (necessária) de reformas. Isso causaria uma transição brusca que poderia atrapalhar o crescimento.
  • 6. Emergentes: de um sistema tradicional (quebrado) para um novo paradigma (sustentável)

    6 /7(Divulgação)

    Em relação aos emergentes, a avaliação do Morgan Stanley é que investidores e os criadores de políticas públicas finalmente concordaram que reformas estruturais - e não respostas cíclicas - são o caminho a ser seguido. No entanto, os países estão fugindo de reformas ou caminhando para a direção "errada" (o caso de Brasil e Rússia, segundo o Morgan Stanley). De uma forma ou de outra, o êxito dos emergentes continua refém também de uma transição suave nos Estados Unidos.
  • 7 /7(Getty Images)

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