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BID discutirá blindagem da América Latina contra crise

A sessão plenária da Assembleia, formada por ministros da área econômica ou governadores de bancos centrais dos países-membros, será realizada na próxima segunda

O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, que chegará nas próximas horas ao Uruguai, visitará nesta quinta-feira um projeto financiado pelo banco em um bairro marginal (Brendan Hoffman/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 16h24.

Montevidéu - Os mecanismos de defesa da América Latina contra a crise econômica, uma posição pactuada para a próxima reunião do G20 e um plano contra a insegurança civil serão os pontos centrais da 53ª Reunião Anual da Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que começa nesta semana em Montevidéu.

A sessão plenária da Assembleia, formada por ministros da área econômica ou governadores de bancos centrais dos países-membros, será realizada na próxima segunda-feira, mas já a partir desta quinta-feira a capital uruguaia acolherá atividades preparatórias para o encontro.

O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, que chegará nas próximas horas ao Uruguai, visitará nesta quinta-feira um projeto financiado pelo banco em um bairro marginal e participará de um seminário sobre o envolvimento dos jovens no desenvolvimento por meio da cultura, esporte e inovação.

Na sexta-feira, haverá seminários sobre infraestrutura e participação público-privada. A Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) realizarão um fórum sobre os modelos de desenvolvimento regional, em coincidência com a chegada dos ministros da região.

Por enquanto, já foi confirmada a participação dos ministros da Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Peru e Bolívia.


O ministro de Economia boliviano, Luis Arce, oferecerá ainda uma entrevista coletiva para informar sobre a emissão de bônus soberanos de seu país no valor de US$ 500 milhões.

No sábado, será apresentada a ferramenta Climatoscópio do Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin) do BID, sobre as possibilidades de negócios advindas da mudança climática na América Latina.

O Comitê da Assembleia de Governadores se reunirá um dia depois a portas fechadas para pactuar a postura que os países levarão à sessão plenária da segunda-feira, para quando está prevista a participação do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.

A sessão de domingo terá um discurso do secretário-geral Ibero-americano, Enrique Iglesias, que um dia antes será homenageado pelos quase 20 anos que esteve à frente do BID, de 1988 a 2005. Para o mesmo dia, está prevista uma conferência do vice-presidente do Banco Mundial para a região, Hassan Tuluy.

O fim de semana será palco de duas importantes reuniões paralelas à Assembleia, uma entre os membros da União Sul-Americana de Nações (Unasul) e outra com os três representantes regionais do G20 - Argentina, Brasil e México - para pactuar uma postura comum à cúpula do grupo que será realizada em junho na localidade mexicana de Los Cabos.

Pelos dados preliminares da organização, o encontro de Montevidéu contará com o número recorde de 2,3 mil delegados estrangeiros, 500 a mais que o número de participantes das últimas assembleias - de Cancún (México) em 2010 e de Calgary (Canadá) em 2011.

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Montevidéu - Os mecanismos de defesa da América Latina contra a crise econômica, uma posição pactuada para a próxima reunião do G20 e um plano contra a insegurança civil serão os pontos centrais da 53ª Reunião Anual da Assembleia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que começa nesta semana em Montevidéu.

A sessão plenária da Assembleia, formada por ministros da área econômica ou governadores de bancos centrais dos países-membros, será realizada na próxima segunda-feira, mas já a partir desta quinta-feira a capital uruguaia acolherá atividades preparatórias para o encontro.

O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, que chegará nas próximas horas ao Uruguai, visitará nesta quinta-feira um projeto financiado pelo banco em um bairro marginal e participará de um seminário sobre o envolvimento dos jovens no desenvolvimento por meio da cultura, esporte e inovação.

Na sexta-feira, haverá seminários sobre infraestrutura e participação público-privada. A Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) realizarão um fórum sobre os modelos de desenvolvimento regional, em coincidência com a chegada dos ministros da região.

Por enquanto, já foi confirmada a participação dos ministros da Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Peru e Bolívia.


O ministro de Economia boliviano, Luis Arce, oferecerá ainda uma entrevista coletiva para informar sobre a emissão de bônus soberanos de seu país no valor de US$ 500 milhões.

No sábado, será apresentada a ferramenta Climatoscópio do Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin) do BID, sobre as possibilidades de negócios advindas da mudança climática na América Latina.

O Comitê da Assembleia de Governadores se reunirá um dia depois a portas fechadas para pactuar a postura que os países levarão à sessão plenária da segunda-feira, para quando está prevista a participação do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.

A sessão de domingo terá um discurso do secretário-geral Ibero-americano, Enrique Iglesias, que um dia antes será homenageado pelos quase 20 anos que esteve à frente do BID, de 1988 a 2005. Para o mesmo dia, está prevista uma conferência do vice-presidente do Banco Mundial para a região, Hassan Tuluy.

O fim de semana será palco de duas importantes reuniões paralelas à Assembleia, uma entre os membros da União Sul-Americana de Nações (Unasul) e outra com os três representantes regionais do G20 - Argentina, Brasil e México - para pactuar uma postura comum à cúpula do grupo que será realizada em junho na localidade mexicana de Los Cabos.

Pelos dados preliminares da organização, o encontro de Montevidéu contará com o número recorde de 2,3 mil delegados estrangeiros, 500 a mais que o número de participantes das últimas assembleias - de Cancún (México) em 2010 e de Calgary (Canadá) em 2011.

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