Bens duráveis puxam queda da confiança do comércio
Também ajudaram na queda do otimismo o setor de hipermercados e supermercados
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2012 às 15h05.
Rio - O menor otimismo dos empresários do comércio de bens duráveis puxou para baixo o Índice de Confiança do Comércio (Icom) em abril, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também ajudaram na queda do otimismo o setor de hipermercados e supermercados.
No trimestre encerrado em abril, houve leve piora na confiança do comércio: o Icom teve queda de 4,4% ante o mesmo período do ano passado; em março, o recuo foi de 4,3%. Na mesma comparação, a confiança do setor de móveis e eletrodomésticos saiu de uma alta de 7,0% no trimestre encerrado em março para uma queda de 0,3% no trimestre encerrado em abril. No segmento de veículos, motos e peças, a perda aumentou de -5,7% em março para -6,6% em abril.
O setor de equipamentos para escritório, informática e comunicação aprofundou a queda de -1,6% em março para -6,6% em abril, enquanto hipermercados e supermercados saiu de -6,3% para -8,3%.
"Alguns indicadores continuam negativos porque, há um ano, o comércio vinha num ritmo acima do deste ano. Esses indicadores estão correndo por baixo do patamar de 2011, e isso reflete o ritmo da economia daquela época e de hoje", lembrou o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.
No entanto, houve melhora em 10 dos 17 segmentos pesquisados. Um deles foi o de artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria, que saiu de uma queda de 0,2% no Icom de março para uma alta de 3,3% no Icom de abril. "A difusão foi no sentido de melhora do índice, com a maioria dos segmentos registrando evolução favorável. Se o Icom caiu é porque segmentos importantes puxaram para baixo o sinal", explicou Sales.
Rio - O menor otimismo dos empresários do comércio de bens duráveis puxou para baixo o Índice de Confiança do Comércio (Icom) em abril, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também ajudaram na queda do otimismo o setor de hipermercados e supermercados.
No trimestre encerrado em abril, houve leve piora na confiança do comércio: o Icom teve queda de 4,4% ante o mesmo período do ano passado; em março, o recuo foi de 4,3%. Na mesma comparação, a confiança do setor de móveis e eletrodomésticos saiu de uma alta de 7,0% no trimestre encerrado em março para uma queda de 0,3% no trimestre encerrado em abril. No segmento de veículos, motos e peças, a perda aumentou de -5,7% em março para -6,6% em abril.
O setor de equipamentos para escritório, informática e comunicação aprofundou a queda de -1,6% em março para -6,6% em abril, enquanto hipermercados e supermercados saiu de -6,3% para -8,3%.
"Alguns indicadores continuam negativos porque, há um ano, o comércio vinha num ritmo acima do deste ano. Esses indicadores estão correndo por baixo do patamar de 2011, e isso reflete o ritmo da economia daquela época e de hoje", lembrou o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.
No entanto, houve melhora em 10 dos 17 segmentos pesquisados. Um deles foi o de artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria, que saiu de uma queda de 0,2% no Icom de março para uma alta de 3,3% no Icom de abril. "A difusão foi no sentido de melhora do índice, com a maioria dos segmentos registrando evolução favorável. Se o Icom caiu é porque segmentos importantes puxaram para baixo o sinal", explicou Sales.