Economia

Bebianno diz que desafio é equilibrar as contas e critica Lewandowski

Decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski obriga governo a pagar reajustes a servidores em 2019 e provoca impacto nas contas públicas

Gustavo Bebianno: futuro ministro de Bolsonaro critica decisão do ministro do STF (Sergio Moraes/Reuters)

Gustavo Bebianno: futuro ministro de Bolsonaro critica decisão do ministro do STF (Sergio Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 13h50.

Brasília - O futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, disse nesta quinta-feira que o equilíbrio das contas públicas é o maior desafio do próximo governo e a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de manter os reajustes dos servidores a ser pago em 2019 torna a situação mais difícil.

Ministro suspendeu a medida provisória que movia o reajuste para o ano de 2020. A decisão pode causar impacto de  R$ 4,7 bilhões nas contas públicas.

"Vamos começar com um desequilíbrio maior por conta disso, mas vamos em frente", disse Bebianno, em rápida entrevistas a jornalistas no Centro Cultural do Banco do Brasil, onde está trabalhando a equipe de transição do governo, em Brasília.

Para Bebianno, não há como se manter uma política de aumento para servidores sem considerar a necessidade de equilibrar as contas e são necessárias "medidas antipáticas".

 

 

Acompanhe tudo sobre:Gustavo BebiannoJair BolsonaroReajustes salariaisRicardo LewandowskiServidores públicosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor