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BCE deve manter política e esperar por recuperação

Banco Central deve manter as taxas de juros, evitando novas ações de política para ver se a recuperação econômica se materializa

Símbolo do euro diante da sede do BCE: autoridade cortou sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a mínima recorde de 0,50 por cento no mês passado (REUTERS/Kai Pfaffenbach)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 12h37.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) deve manter as taxas de juros na quinta-feira, evitando novas ações de política para ver se a recuperação econômica se materializa na segunda metade do ano.

O BCE cortou sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a mínima recorde de 0,50 por cento no mês passado, para impulsionar a economia da zona do euro e vários membros da autoridade monetária têm destacado desde então que o banco tem espaço para agir novamente se necessário.

Uma minoria das autoridades até mesmo pressionou pelo corte de 0,50 ponto percentual em maio, mas dados econômicos têm sugerido que a economia pode estar começando a se recuperar, com o ritmo de contração na indústria da zona do euro desacelerando no mês passado.

O bloco monetário está a caminho de uma "recuperação muito gradual" neste ano, guiada pela política frouxa do BCE e demanda do exterior, afirmou na segunda-feira o presidente da instituição, Mario Draghi.

Mesmo com essa recuperação frágil, pesquisa da Reuters com cerca de 80 economistas mostrou que a maioria espera que o BCE não irá cortar sua taxa de depósito ou sua principal taxa de refinanciamento nos próximos meses.

"Nós ainda estamos no segundo trimestre, portanto eu acredito que em alguns meses nós teremos muito mais visibilidade e clareza sobre se essa tão esperada recuperação no segundo trimestre está começando ou não", disse o economista do Nomura Nick Matthews.

Novos previsões do BCE serão cruciais para determinar a direção da política do banco, apesar de não ser esperada nenhuma grande mudança na importante estimativa de 1,3 por cento de inflação para 2014.

Mesmo se o BCE deixar os juros estáveis, ele deve buscar tranquilizar os mercados dando um "guia futuro" informal sobre a política. Draghi disse após a decisão de juros de maio: "Nossa postura de política monetária continuará acomodativa por quanto tempo for necessário".

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O BCE cortou sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a mínima recorde de 0,50 por cento no mês passado, para impulsionar a economia da zona do euro e vários membros da autoridade monetária têm destacado desde então que o banco tem espaço para agir novamente se necessário.

Uma minoria das autoridades até mesmo pressionou pelo corte de 0,50 ponto percentual em maio, mas dados econômicos têm sugerido que a economia pode estar começando a se recuperar, com o ritmo de contração na indústria da zona do euro desacelerando no mês passado.

O bloco monetário está a caminho de uma "recuperação muito gradual" neste ano, guiada pela política frouxa do BCE e demanda do exterior, afirmou na segunda-feira o presidente da instituição, Mario Draghi.

Mesmo com essa recuperação frágil, pesquisa da Reuters com cerca de 80 economistas mostrou que a maioria espera que o BCE não irá cortar sua taxa de depósito ou sua principal taxa de refinanciamento nos próximos meses.

"Nós ainda estamos no segundo trimestre, portanto eu acredito que em alguns meses nós teremos muito mais visibilidade e clareza sobre se essa tão esperada recuperação no segundo trimestre está começando ou não", disse o economista do Nomura Nick Matthews.

Novos previsões do BCE serão cruciais para determinar a direção da política do banco, apesar de não ser esperada nenhuma grande mudança na importante estimativa de 1,3 por cento de inflação para 2014.

Mesmo se o BCE deixar os juros estáveis, ele deve buscar tranquilizar os mercados dando um "guia futuro" informal sobre a política. Draghi disse após a decisão de juros de maio: "Nossa postura de política monetária continuará acomodativa por quanto tempo for necessário".

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