BC tem compromisso de manter Selic em 14,2% ao ano
A afirmação foi feita pelo diretor de Assuntos Internacionais do banco, Tony Volpon, em seminário nos Estados Unidos, organizado pelo JP Morgan
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2016 às 16h34.
O Banco Central (BC) tem o compromisso de manter a taxa básica de juros, a Selic , em 14,25% ao ano até que a probabilidade de atingir os parâmetros do Conselho Monetário Nacional (CMN) para a inflação, em 2016 e 2017, seja alta.
A afirmação foi feita pelo diretor de Assuntos Internacionais do banco, Tony Volpon, em seminário nos Estados Unidos, organizado pelo JP Morgan.
Para este ano, o centro da meta de inflação é 4,5% e o limite superior, 6,5%. Em 2017, o teto da meta será de 6%. O mercado financeiro espera que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 7,14% este ano, e em 5,95% em 2017.
A Selic é o principal instrumento do BC para o controle da inflação. Ao reajustá-la para cima, a instituição contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando reduz os juros básicos, o Comitê de Política Monetária do banco (Copom) barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas reduz o controle sobre a inflação.
Apesar das afirmações da diretoria do BC de que o Copom não pretende reduzir os juros, em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras esperam que a Selic caia.
A expectativa para a taxa ao final de 2016 é de13,75% ao ano. Para o fim de 2017, a previsão dos bancos é que a Selic seja de 12,25% ao ano.
Segundo a apresentação publicada no site do BC, Volpon enfatizou que a inflação este ano vai cair.
O diretor acrescentou que em 2016, diferentemente do ano passado, haverá um impacto menor do ajuste de preços relativos (externos em relação aos internos e administrados em relação aos livres”.
Ajuste fiscal
Na apresentação, o diretor do BC disse que houve progresso no ajuste fiscal, mas que é preciso muito mais.
Volpon destacou que há espaço para fazer ajuste fiscal devido ao sucesso do ajuste das contas externas, aos níveis controlados de inflação e à baixa dependência de investidores externos como credores de dívida.
Entretanto, o diretor alertou que, sem uma consolidação fiscal convincente, o risco de crise financeira cresce com o tempo.
O Banco Central (BC) tem o compromisso de manter a taxa básica de juros, a Selic , em 14,25% ao ano até que a probabilidade de atingir os parâmetros do Conselho Monetário Nacional (CMN) para a inflação, em 2016 e 2017, seja alta.
A afirmação foi feita pelo diretor de Assuntos Internacionais do banco, Tony Volpon, em seminário nos Estados Unidos, organizado pelo JP Morgan.
Para este ano, o centro da meta de inflação é 4,5% e o limite superior, 6,5%. Em 2017, o teto da meta será de 6%. O mercado financeiro espera que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 7,14% este ano, e em 5,95% em 2017.
A Selic é o principal instrumento do BC para o controle da inflação. Ao reajustá-la para cima, a instituição contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando reduz os juros básicos, o Comitê de Política Monetária do banco (Copom) barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas reduz o controle sobre a inflação.
Apesar das afirmações da diretoria do BC de que o Copom não pretende reduzir os juros, em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras esperam que a Selic caia.
A expectativa para a taxa ao final de 2016 é de13,75% ao ano. Para o fim de 2017, a previsão dos bancos é que a Selic seja de 12,25% ao ano.
Segundo a apresentação publicada no site do BC, Volpon enfatizou que a inflação este ano vai cair.
O diretor acrescentou que em 2016, diferentemente do ano passado, haverá um impacto menor do ajuste de preços relativos (externos em relação aos internos e administrados em relação aos livres”.
Ajuste fiscal
Na apresentação, o diretor do BC disse que houve progresso no ajuste fiscal, mas que é preciso muito mais.
Volpon destacou que há espaço para fazer ajuste fiscal devido ao sucesso do ajuste das contas externas, aos níveis controlados de inflação e à baixa dependência de investidores externos como credores de dívida.
Entretanto, o diretor alertou que, sem uma consolidação fiscal convincente, o risco de crise financeira cresce com o tempo.