Economia

Setor público tem superávit de R$ 4,5 bi em agosto, diz Banco Central

O resultado do mês mostra uma redução de R$ 632 milhões em relação ao superávit primário registrado no mesmo mês de 2010

Para os próximos quatro meses, o governo tem que fazer um superávit de R$ 31,36 bilhões para atingir o seu objetivo de economizar para pagar juros (Valter Campanato/ABr)

Para os próximos quatro meses, o governo tem que fazer um superávit de R$ 31,36 bilhões para atingir o seu objetivo de economizar para pagar juros (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2011 às 11h36.

Brasília - As contas do setor público (governo federal, Estados, municípios e empresas estatais) apresentaram em agosto um superávit primário de R$ 4,561 bilhões. O superávit primário é a economia feita pelo governo para o pagamento de juros da dívida pública.

O resultado de agosto mostra uma redução de R$ 632 milhões em relação ao superávit primário registrado no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Os dados ficaram dentro do intervalo previsto pelos analistas consultados pela Agência Estado, que previam um superávit de R$ 3,8 bilhões a R$ 7,1 bilhões, e abaixo da mediana projetada, de R$ 5 bilhões.

Faltando quatro meses para o final do ano, o governo conseguiu cumprir 75,48% da meta de superávit primário para as contas do setor público prevista para 2011. De janeiro a agosto, as contas fecharam com superávit primário de R$ 96,540 bilhões ante a meta do ano, que é de R$ 127,9 bilhões.

Para os próximos quatro meses, o governo tem que fazer um superávit de R$ 31,36 bilhões para atingir o seu objetivo de economizar para pagar juros e tentar manter em queda a dívida pública.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralDados de BrasilDívida públicaJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame