Exame Logo

BC reduz projeção de crescimento do PIB do Brasil a 2,5%

Estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro deste ano foi reduzida para 2,5%

Sede do Banco Central em Brasília: O BC está em processo de aperto das condições monetárias para combater a alta dos preços ao consumidor (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 17h58.

São Paulo - O Brasil crescerá menos em 2013 e não deve acelerar o ritmo até meados de 2014 segundo novas projeções do Banco Central divulgadas nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que a inflação deve ser um pouco menor do que esperado neste ano.

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação do BC, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro deste ano foi reduzida para 2,5 por cento, ante 2,7 por cento previstos até então. No segundo trimestre de 2014, o PIB deverá ter expansão de 2,5 por cento em quatro trimestres.

Apesar de ver menor ritmo da atividade, a autoridade monetária destacou que ele acelerou sobre 2012 e que o "cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano, ou seja, uma trajetória de crescimento, no horizonte relevante para a política monetária, mais alinhada com o crescimento potencial".

Já o IPCA, ainda segundo o relatório de inflação, ficará em 5,8 por cento neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,0 por cento, e em 5,7 por cento em 2014, ante estimativa anterior de 5,4 por cento.

"Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária", informou o BC pelo documento.

Em agosto, o IPCA fechou em 0,24 por cento, após registrar 0,03 por cento em julho. Em 12 meses até o mês passado, o índice de inflação oficial desacelerou a alta para 6,09 por cento.


"Nos próximos meses, a evolução dos índices de preços ao consumidor deverá refletir, de um lado, o efeito da recente depreciação cambial, e de outro, o efeito base da progressiva eliminação do impacto das elevadas taxas mensais de inflação no segundo semestre de 2012", disse o BC.

O BC está em processo de aperto das condições monetárias para combater a alta dos preços ao consumidor. Apesar de a inflação dar sinais de controle, após dois meses seguidos de resultados baixos, a disparada do dólar em relação ao real é uma das principais fontes de pressão no curto prazo. Do final de abril até a última sexta-feira, o dólar acumulou uma alta de 12,8 por cento.

A Selic está em 9 por cento ao ano, após chegar a 7,25 por cento no menor patamar da história. No mercado é praticamente consensual que a autoridade monetária elevará a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Veja também

São Paulo - O Brasil crescerá menos em 2013 e não deve acelerar o ritmo até meados de 2014 segundo novas projeções do Banco Central divulgadas nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que a inflação deve ser um pouco menor do que esperado neste ano.

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação do BC, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro deste ano foi reduzida para 2,5 por cento, ante 2,7 por cento previstos até então. No segundo trimestre de 2014, o PIB deverá ter expansão de 2,5 por cento em quatro trimestres.

Apesar de ver menor ritmo da atividade, a autoridade monetária destacou que ele acelerou sobre 2012 e que o "cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano, ou seja, uma trajetória de crescimento, no horizonte relevante para a política monetária, mais alinhada com o crescimento potencial".

Já o IPCA, ainda segundo o relatório de inflação, ficará em 5,8 por cento neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,0 por cento, e em 5,7 por cento em 2014, ante estimativa anterior de 5,4 por cento.

"Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária", informou o BC pelo documento.

Em agosto, o IPCA fechou em 0,24 por cento, após registrar 0,03 por cento em julho. Em 12 meses até o mês passado, o índice de inflação oficial desacelerou a alta para 6,09 por cento.


"Nos próximos meses, a evolução dos índices de preços ao consumidor deverá refletir, de um lado, o efeito da recente depreciação cambial, e de outro, o efeito base da progressiva eliminação do impacto das elevadas taxas mensais de inflação no segundo semestre de 2012", disse o BC.

O BC está em processo de aperto das condições monetárias para combater a alta dos preços ao consumidor. Apesar de a inflação dar sinais de controle, após dois meses seguidos de resultados baixos, a disparada do dólar em relação ao real é uma das principais fontes de pressão no curto prazo. Do final de abril até a última sexta-feira, o dólar acumulou uma alta de 12,8 por cento.

A Selic está em 9 por cento ao ano, após chegar a 7,25 por cento no menor patamar da história. No mercado é praticamente consensual que a autoridade monetária elevará a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAMercado financeiroPIBPIB do Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame