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BC quer abrandar o uso da moeda nacional durante a Copa

O Banco Central apresentou medidas para facilitar as transações feitas por estrangeiros durante eventos esportivos no país

Gerente do BC critica a obrigatoriedade de identificação e registro de todas as operações (Divulgação/Banco Central)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 18h31.

Brasília - O Banco Central (BC) apresentou hoje (30) uma série de medidas para facilitar as transações feitas por turistas durante a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Uma delas é tentar abrandar a obrigatoriedade do uso da moeda nacional em operações internas, além de tornar mais flexível a identificação e registro de operação de quantias mínimas de câmbio.

Essas medidas, que o BC pretende implementar, de acordo com o gerente executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela, fazem parte do compromisso assumido pelo governo com as entidades esportivas para o sucesso das competições.

“Dentro da garantia Número 6, o governo assegurou a importação e exportação e troca de diversas moedas”, disse o gerente após deixar claro que, para ser possível colocar as medidas em prática, é fundamental a colaboração do Legislativo nacional e nos estados.

“Um ponto que nos chama a atenção é a dificuldade para o turista que chega de madrugada, sem reais no bolso, e precisa de moeda nacional para, por exemplo fazer, um lanche. Apesar de ser um grande avanço termos o curso forçado da moeda nacional em operações internas. [É] importante considerar situações desse tipo”, argumentou Magela.


Ele ressaltou a necessidade de adaptação em relação à obrigatoriedade de identificação e registro para todas as operações de câmbio. “Esse procedimento é necessário até para quem faz câmbio de US$ 1”, criticou ele. “Essa também é uma questão que devemos considerar no bojo desse exame das questões que temos com relação à questão cambial”, acrescentou.

Alguns avanços já implementados foram citados pelo representante da autoridade monetária. Além da liberdade de compra e venda de moedas estrangeiras, foram apontados instrumentos como cartões recarregáveis, o aumento do número de correspondentes cambiais e o tratamento tratamento simplificado para operações de até US$ 3 mil.

Para uma plateia de representantes dos setores industrial, financeiro, Magela sugeriu aos bancos que se informem sobre as facilidades de compras de reais em espécie no exterior, medida que pode ser interessante para as ordens de pagamentos em reais a partir do estrangeiro.

“O uso do real em transações externas apresentam valores ainda muito irrisórios e pequenos. Vamos intensificar essa sistemática para implementá-la e, assim, facilitar as ordens de pagamentos em reais oriundas do exterior. Dessa forma, a definição dos valores em reais pode ser feita lá fora, chegando aqui no valor exato”, explicou magela. “Queremos dar maior visibilidade a esse processo também para que os turistas venham já com reais no bolso”, completou.

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Brasília - O Banco Central (BC) apresentou hoje (30) uma série de medidas para facilitar as transações feitas por turistas durante a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Uma delas é tentar abrandar a obrigatoriedade do uso da moeda nacional em operações internas, além de tornar mais flexível a identificação e registro de operação de quantias mínimas de câmbio.

Essas medidas, que o BC pretende implementar, de acordo com o gerente executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela, fazem parte do compromisso assumido pelo governo com as entidades esportivas para o sucesso das competições.

“Dentro da garantia Número 6, o governo assegurou a importação e exportação e troca de diversas moedas”, disse o gerente após deixar claro que, para ser possível colocar as medidas em prática, é fundamental a colaboração do Legislativo nacional e nos estados.

“Um ponto que nos chama a atenção é a dificuldade para o turista que chega de madrugada, sem reais no bolso, e precisa de moeda nacional para, por exemplo fazer, um lanche. Apesar de ser um grande avanço termos o curso forçado da moeda nacional em operações internas. [É] importante considerar situações desse tipo”, argumentou Magela.


Ele ressaltou a necessidade de adaptação em relação à obrigatoriedade de identificação e registro para todas as operações de câmbio. “Esse procedimento é necessário até para quem faz câmbio de US$ 1”, criticou ele. “Essa também é uma questão que devemos considerar no bojo desse exame das questões que temos com relação à questão cambial”, acrescentou.

Alguns avanços já implementados foram citados pelo representante da autoridade monetária. Além da liberdade de compra e venda de moedas estrangeiras, foram apontados instrumentos como cartões recarregáveis, o aumento do número de correspondentes cambiais e o tratamento tratamento simplificado para operações de até US$ 3 mil.

Para uma plateia de representantes dos setores industrial, financeiro, Magela sugeriu aos bancos que se informem sobre as facilidades de compras de reais em espécie no exterior, medida que pode ser interessante para as ordens de pagamentos em reais a partir do estrangeiro.

“O uso do real em transações externas apresentam valores ainda muito irrisórios e pequenos. Vamos intensificar essa sistemática para implementá-la e, assim, facilitar as ordens de pagamentos em reais oriundas do exterior. Dessa forma, a definição dos valores em reais pode ser feita lá fora, chegando aqui no valor exato”, explicou magela. “Queremos dar maior visibilidade a esse processo também para que os turistas venham já com reais no bolso”, completou.

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