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BC não mexe em comunicado para ganhar tempo, diz consultoria

Segundo consultoria, o Banco Central não mexeu no comunicado do Copom para ganhar tempo até divulgação do Relatório Trimestral de Inflação

Fachada da sede do Banco Central: a Selic passou para 13,75% ao ano (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 22h08.

São Paulo - O Banco Central não mexeu no teor do comunicado que se seguiu ao término do encontro do Copom , encerrado nesta noite de quarta-feira, 3, como uma estratégia para ganhar tempo até a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

A avaliação é do economista da Tendências Consultoria Integrada Juan Jensen.

Ao encerrar o encontro de junho com elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 13,75% ao ano, o colegiado emitiu o mesmo comunicado da reunião passada.

Na avaliação de Jensen, o BC não vai fazer sinalizações sobre os próximos passos da política monetária nem na ata do Copom que será divulgada na semana que vem.

"Ele deve trazer no RTI projeções de inflação para 2016 convergindo para próximo do centro da meta. Não necessariamente para os 4,5%, mas algo em torno de 4,6%, 4,7%, no cenário de referência, que considera câmbio e juros estáveis. Só aí ele deve começar a sinalizar os próximos passos", disse o economista.

Quanto às projeções de mercado, expressas no Relatório Focus, Jensen acredita que elas não devem recuar para aquém de 5,5%, por causa da metodologia de coleta.

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A avaliação é do economista da Tendências Consultoria Integrada Juan Jensen.

Ao encerrar o encontro de junho com elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 13,75% ao ano, o colegiado emitiu o mesmo comunicado da reunião passada.

Na avaliação de Jensen, o BC não vai fazer sinalizações sobre os próximos passos da política monetária nem na ata do Copom que será divulgada na semana que vem.

"Ele deve trazer no RTI projeções de inflação para 2016 convergindo para próximo do centro da meta. Não necessariamente para os 4,5%, mas algo em torno de 4,6%, 4,7%, no cenário de referência, que considera câmbio e juros estáveis. Só aí ele deve começar a sinalizar os próximos passos", disse o economista.

Quanto às projeções de mercado, expressas no Relatório Focus, Jensen acredita que elas não devem recuar para aquém de 5,5%, por causa da metodologia de coleta.

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