Economia

BC muda sistemática de operações do crédito rural

Expectativa é que o governo ganhe mais um instrumento para auxiliar na gestão das políticas de crédito rural, do Proagro e do seguro rural


	Prédio do banco central em Brasília: a partir de 1º de janeiro, quando o Sicor entrará em vigor, o cadastramento será no ato da contratação
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Prédio do banco central em Brasília: a partir de 1º de janeiro, quando o Sicor entrará em vigor, o cadastramento será no ato da contratação (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h05.

Brasília – O Banco Central (BC) instituiu hoje (21) o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), em substituição ao Registro Comum de Operações Rurais (Recor).

Além de conter os dados do Recor, o novo sistema terá o registro mensal do saldo devedor dos tomadores de crédito rural, o status da operação quanto ao grau de adimplência e as coordenadas geodésicas do empreendimento rural.

Criado há 30 anos, o Recor contém o registro de todas as operações feitas pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), entretanto o cadastramento do financiamento agrícola tinha prazo de até 30 dias para ser feito, a partir da data de contratação.

A partir de 1º de janeiro, quando o Sicor entrará em vigor, o cadastramento será no ato da contratação.

De acordo com nota do BC, o novo sistema ajudará a aperfeiçoar, de forma substancial, o trabalho de fiscalização das instituições que operam com crédito rural e com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

A expectativa é que o governo ganhe mais um instrumento para auxiliar na gestão das políticas de crédito rural, do Proagro e do seguro rural.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCréditoMercado financeiro

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega