Economia

BC mantém projeções de preços da eletricidade e da gasolina

Estimativa leva em conta impactos diretos das reduções de encargos setoriais do governo e os reajustes e revisões tarifárias programados para este ano


	Gasolina: no último dia 29, a Petrobras anunciou reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias
 (Getty Images)

Gasolina: no último dia 29, a Petrobras anunciou reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 08h17.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a projeção de recuo de cerca de 16% na na tarifa residencial de eletricidade. Essa estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais anunciadas pelo governo e os reajustes e revisões tarifárias programados para este ano. A informação consta da ata da última reunião do comitê, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, divulgada hoje (5).

O Copom também manteve a projeção de aumento de 2,5% no preço do botijão de gás e redução de 1% na tarifa de telefonia fixa para o acumulado de 2013.

Também não houve alteração na estimativa de reajuste do preço da gasolina para o consumidor em 5% no acumulado do ano. A reunião do Copom foi realizada antes do último anúncio de aumento da gasolina.

No último dia 29, a Petrobras anunciou reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias. Segundo fato relevante divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o reajuste da gasolina ficou em 4% e do óleo diesel, em 8%.

Neste ano, também houve reajuste da gasolina no dia 30 de janeiro, um aumento de 6,6%. Já o diesel subiu 5,4% e mais 5% no dia 6 de março.

Um dia depois do reajuste da gasolina para as refinarias, alguns postos de Brasília, por exemplo, já aumentaram o valor dos combustíveis para os consumidores.

A ata do Copom informa ainda que a projeção para o conjunto de preços administrados por contrato ou monitorados, neste ano, caiu para 1,2%, com recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao previsto em outubro. Para 2014, foi mantida a projeção de 4,5%.

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