BC do Japão diz que não hesitará em dar mais estímulo
Segundo presidente do órgão, essa medida será tomada se aumentarem os riscos provenientes de um planejado aumento de imposto ou do exterior
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 07h39.
Tóquio - O presidente do banco central do Japão , Haruhiko Kuroda, afirmou que não hesitará em fornecer mais estímulo monetário se aumentarem os riscos provenientes de um planejado aumento de imposto ou do exterior, de acordo com entrevista no jornal Mainichi desta quarta-feira.
A economia do Japão não deve desacelerar se o governo avançar com um plano de elevar o imposto sobre vendas, e o governo deve adotar medidas firmes na direção da disciplina fiscal, disse Kuroda segundo o jornal.
Entretanto, quando questionado se mais afrouxamento é possível se a alta do imposto provocar uma contração temporária, Kuroda indicou que o BC tem a capacidade de afrouxar a política para alcançar sua meta de inflação.
"Se as coisas acontecerem de acordo com nosso principal cenário, afrouxamento adicional não será necessário", disse Kuroda segundo transcrição da entrevista.
"Mas nunca se sabe o que vai acontecer. Não dá para determinar antecipadamente como se responderá, mas se algo de fato acontecer não vamos hesitar em responder." (Reportagem de Stanley White)
Tóquio - O presidente do banco central do Japão , Haruhiko Kuroda, afirmou que não hesitará em fornecer mais estímulo monetário se aumentarem os riscos provenientes de um planejado aumento de imposto ou do exterior, de acordo com entrevista no jornal Mainichi desta quarta-feira.
A economia do Japão não deve desacelerar se o governo avançar com um plano de elevar o imposto sobre vendas, e o governo deve adotar medidas firmes na direção da disciplina fiscal, disse Kuroda segundo o jornal.
Entretanto, quando questionado se mais afrouxamento é possível se a alta do imposto provocar uma contração temporária, Kuroda indicou que o BC tem a capacidade de afrouxar a política para alcançar sua meta de inflação.
"Se as coisas acontecerem de acordo com nosso principal cenário, afrouxamento adicional não será necessário", disse Kuroda segundo transcrição da entrevista.
"Mas nunca se sabe o que vai acontecer. Não dá para determinar antecipadamente como se responderá, mas se algo de fato acontecer não vamos hesitar em responder." (Reportagem de Stanley White)