BC diz que variação do câmbio já chegou ao atacado
Segundo diretor do banco, em um segundo momento, a variação chegará também ao varejo
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 13h54.
Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton, afirmou que já está havendo um repasse da valorização cambial para inflação. Segundo ele, os preços no atacado já refletem isso e, em um segundo momento, chegará ao varejo. Esta pressão, segundo ele, é percebida nos preços dos produtos comercializáveis.
No caso dos preços administrados, o diretor comentou que há um recuo e, no dos produtos não comercializáveis, ainda há uma ligeira melhora na margem, mas ainda "muito elevada", em 8,4%. "Na margem, observamos uma recuperação dos preços do atacado."
Para o diretor, é razoável dizer que os preços dos alimentos in natura já devolveram praticamente tudo que se esperava que devolvessem. Sobre a inflação de salários, Hamilton comentou que há um crescimento real no País desde 2006 "muito grande". "A inflação de salários ainda continua muito elevada."
Na sua avaliação, deve haver uma redução da diferença de aumento dos preços administrados e dos demais. "É de se esperar que adiante haja um estreitamento deste gap", disse. "É bastante razoável, como aponta o cenário de mercado, que os administrados aumentem, mas é razoável também que os outros diminuam à medida que política monetária comece a fazer efeito sobre os preços", completou.
Segundo ele, as projeções indicam um recuo lento da inflação até 2015, mas o objetivo do BC, frisou, é atingir o centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%.
Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton, afirmou que já está havendo um repasse da valorização cambial para inflação. Segundo ele, os preços no atacado já refletem isso e, em um segundo momento, chegará ao varejo. Esta pressão, segundo ele, é percebida nos preços dos produtos comercializáveis.
No caso dos preços administrados, o diretor comentou que há um recuo e, no dos produtos não comercializáveis, ainda há uma ligeira melhora na margem, mas ainda "muito elevada", em 8,4%. "Na margem, observamos uma recuperação dos preços do atacado."
Para o diretor, é razoável dizer que os preços dos alimentos in natura já devolveram praticamente tudo que se esperava que devolvessem. Sobre a inflação de salários, Hamilton comentou que há um crescimento real no País desde 2006 "muito grande". "A inflação de salários ainda continua muito elevada."
Na sua avaliação, deve haver uma redução da diferença de aumento dos preços administrados e dos demais. "É de se esperar que adiante haja um estreitamento deste gap", disse. "É bastante razoável, como aponta o cenário de mercado, que os administrados aumentem, mas é razoável também que os outros diminuam à medida que política monetária comece a fazer efeito sobre os preços", completou.
Segundo ele, as projeções indicam um recuo lento da inflação até 2015, mas o objetivo do BC, frisou, é atingir o centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%.