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BC destaca posição externa do país após perda de rating

Segundo autoridade monetária, a redução no déficit em conta corrente em 2015 e a indicação da intensificação dessa tendência em 2016 indicam solidez externa

Banco Central: segundo a autoridade monetária, a redução no déficit em conta corrente em 2015 e a indicação da intensificação dessa tendência em 2016 indicam solidez externa (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 14h14.

São Paulo - O Ministério da Fazenda e o Banco Central reagiram rapidamente ao rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch, destacando a sólida posição externa do país.

O Banco Central destacou que a decisão da Fitch de tirar o selo de bom pagador do Brasil não muda nem altera o sentido ou a intensidade do ajuste macroeconômico, e que o Brasil possui robustos colchões de liquidez para aliviar ajustes nos preços de ativos e mitigar volatilidade excessiva no mercado.

"Esses colchões garantem uma sólida posição de liquidez internacional, visto que as reservas internacionais do país são cerca de dez vezes maiores que o estoque da divida soberana externa", disse o BC em comunicado.

Segundo a autoridade monetária, a redução no déficit em conta corrente em 2015 e a indicação da intensificação dessa tendência em 2016 indicam solidez da situação externa do Brasil.

Ao cortar o rating brasileiro de "BBB-" para "BB+", a Fitch citou a recessão mais profunda do que o antecipado e a dificuldade que o quadro fiscal e o aumento das incertezas políticas trazem à capacidade do governo de estabilizar a dívida.

Já o Ministério da Fazenda afirmou que o setor público corre um risco externo muito baixo uma vez que a dívida pública externa em mercado é de 28 bilhões de dólares, nível considerado baixo diante das exportações e do investimento estrangeiro direto.

O ministério disse ainda que o governo está engajado em atacar os desequilíbrios fiscais e que tem confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento.

"Apesar dos indicadores de curto prazo e da incerteza atual, a economia brasileira tem fundamentos positivos e sólidos", disse o ministério, destacando o baixo endividamento das famílias, base industrial robusta, comércio exterior, sistema bancário robusto, sistema financeiro líquido e diversificado e potencial de crescimento do setor de infraestrutura e de óleo e gás.

"Confiante nos fundamentos da economia, o governo brasileiro e o Ministério da Fazenda estão engajados em atacar os desequilíbrios fiscais existentes, buscando um orçamento 2016 robusto que proporcione sustentabilidade à dívida pública, confiança ao mercado e tranquilidade às famílias", completou o ministério.

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São Paulo - O Ministério da Fazenda e o Banco Central reagiram rapidamente ao rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch, destacando a sólida posição externa do país.

O Banco Central destacou que a decisão da Fitch de tirar o selo de bom pagador do Brasil não muda nem altera o sentido ou a intensidade do ajuste macroeconômico, e que o Brasil possui robustos colchões de liquidez para aliviar ajustes nos preços de ativos e mitigar volatilidade excessiva no mercado.

"Esses colchões garantem uma sólida posição de liquidez internacional, visto que as reservas internacionais do país são cerca de dez vezes maiores que o estoque da divida soberana externa", disse o BC em comunicado.

Segundo a autoridade monetária, a redução no déficit em conta corrente em 2015 e a indicação da intensificação dessa tendência em 2016 indicam solidez da situação externa do Brasil.

Ao cortar o rating brasileiro de "BBB-" para "BB+", a Fitch citou a recessão mais profunda do que o antecipado e a dificuldade que o quadro fiscal e o aumento das incertezas políticas trazem à capacidade do governo de estabilizar a dívida.

Já o Ministério da Fazenda afirmou que o setor público corre um risco externo muito baixo uma vez que a dívida pública externa em mercado é de 28 bilhões de dólares, nível considerado baixo diante das exportações e do investimento estrangeiro direto.

O ministério disse ainda que o governo está engajado em atacar os desequilíbrios fiscais e que tem confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento.

"Apesar dos indicadores de curto prazo e da incerteza atual, a economia brasileira tem fundamentos positivos e sólidos", disse o ministério, destacando o baixo endividamento das famílias, base industrial robusta, comércio exterior, sistema bancário robusto, sistema financeiro líquido e diversificado e potencial de crescimento do setor de infraestrutura e de óleo e gás.

"Confiante nos fundamentos da economia, o governo brasileiro e o Ministério da Fazenda estão engajados em atacar os desequilíbrios fiscais existentes, buscando um orçamento 2016 robusto que proporcione sustentabilidade à dívida pública, confiança ao mercado e tranquilidade às famílias", completou o ministério.

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