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BB aponta sigilo bancário para negar dados ao MPF

Banco recusa-se a enviar informações sobre o financiamento para a construção do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians

Agência do BB no Rio: juros às famílias fechou em 40,4% ao ano no mês de outubro (Fernando Lemos/VEJA Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 21h02.

Brasília - O Banco do Brasil divulgou comunicado na noite desta sexta-feira para explicar seu posicionamento de não enviar as informações solicitadas pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o financiamento para a construção do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians, em São Paulo. Segundo a nota, o BB "esclarece que os dados de suas operações comerciais estão protegidos por sigilo bancário, ressalvadas decisões judiciais em contrário ou autorização do cliente".

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, o MPF ameaçou tomar "providências judiciais e extrajudiciais" contra o Banco do Brasil. De acordo com o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, os dados solicitados se referem às negociações do BB com o Corinthians e a construtora Odebrecht, na busca pelo empréstimo junto ao BNDES para a construção do estádio que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

Na avaliação do MPF, estas informações devem ser públicas porque o Banco do Brasil, sociedade de economia mista (com a participação societária majoritária da União Federal), funcionaria como o tomador de empréstimo da operação. Desta forma, o MPF acredita que a União assumiria, ainda que implicitamente, os riscos da negociação envolvendo clube, construtora e BNDES. Mas o BB "esclarece que não possui relação comercial com o Corinthians e que não é tomador de empréstimo junto ao BNDES".

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Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, o MPF ameaçou tomar "providências judiciais e extrajudiciais" contra o Banco do Brasil. De acordo com o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, os dados solicitados se referem às negociações do BB com o Corinthians e a construtora Odebrecht, na busca pelo empréstimo junto ao BNDES para a construção do estádio que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

Na avaliação do MPF, estas informações devem ser públicas porque o Banco do Brasil, sociedade de economia mista (com a participação societária majoritária da União Federal), funcionaria como o tomador de empréstimo da operação. Desta forma, o MPF acredita que a União assumiria, ainda que implicitamente, os riscos da negociação envolvendo clube, construtora e BNDES. Mas o BB "esclarece que não possui relação comercial com o Corinthians e que não é tomador de empréstimo junto ao BNDES".

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