Bancos sul-americanos esperam crescimento moderado em 2012
Os presidentes dos bancos centrais sul-americanos manifestaram que continuarão 'atuando no caso de uma volatilidade excessiva das taxas de câmbio'
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2012 às 20h46.
Buenos Aires .- Os presidentes dos bancos centrais de nove países sul-americanos se reuniram nesta sexta-feira em Buenos Aires para analisar o impacto da crise global na região que, asseguraram, voltará a crescer em 2012, embora em um ritmo mais moderado.
'Durante 2011 as economias da região exibiram uma evolução favorável, que se manterá neste ano com um ritmo em média mais moderado', indicaram em uma declaração final os presidentes dos bancos centrais do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e seus membros associados (Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela).
Consideraram ainda que as perspectivas de crescimento das economias avançadas, 'apesar de terem melhorado, continuam sendo frágeis', mas concordaram que 'a incerteza fiscal e financeira associada a estas economias diminuiu, reduzindo assim o risco de enfrentar uma recaída no crescimento econômico'.
Por outra parte, apontaram que 'as políticas monetárias fortemente expansivas nas economias avançadas indicam um cenário no qual se sustentariam as pressões de valorização sobre as taxas de câmbio dos países da região'.
Neste sentido, os presidentes dos bancos centrais sul-americanos manifestaram que continuarão 'atuando no caso de uma volatilidade excessiva das taxas de câmbio e grandes desvios em relação a seus níveis de equilíbrio'.
No entanto, assinalaram que as expectativas da inflação 'estariam mais relacionadas com a evolução do cenário internacional e seu impacto sobre os preços internacionais das matérias-primas' e asseguraram que para 2012 'espera-se uma trajetória da inflação compatível com os objetivos dos bancos centrais da região'.
Por outro lado, ressaltaram que 'os resultados da pesquisa sobre reservas internacionais corroboram a relevância e efetividade da acumulação de reservas como mecanismo para enfrentar os choques externos'.
Os governadores decidiram voltar a reunir-se no Equador no segundo semestre do ano para discutir a determinação dos níveis adequados de reservas, trabalho que será preparado pelo Banco Central do Uruguai, e sobre o impacto das mudanças nos sistemas de pagamentos e bancos eletrônicos, relatório que será preparado pelo Banco Central do Equador.
Buenos Aires .- Os presidentes dos bancos centrais de nove países sul-americanos se reuniram nesta sexta-feira em Buenos Aires para analisar o impacto da crise global na região que, asseguraram, voltará a crescer em 2012, embora em um ritmo mais moderado.
'Durante 2011 as economias da região exibiram uma evolução favorável, que se manterá neste ano com um ritmo em média mais moderado', indicaram em uma declaração final os presidentes dos bancos centrais do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e seus membros associados (Bolívia, Chile, Equador, Peru e Venezuela).
Consideraram ainda que as perspectivas de crescimento das economias avançadas, 'apesar de terem melhorado, continuam sendo frágeis', mas concordaram que 'a incerteza fiscal e financeira associada a estas economias diminuiu, reduzindo assim o risco de enfrentar uma recaída no crescimento econômico'.
Por outra parte, apontaram que 'as políticas monetárias fortemente expansivas nas economias avançadas indicam um cenário no qual se sustentariam as pressões de valorização sobre as taxas de câmbio dos países da região'.
Neste sentido, os presidentes dos bancos centrais sul-americanos manifestaram que continuarão 'atuando no caso de uma volatilidade excessiva das taxas de câmbio e grandes desvios em relação a seus níveis de equilíbrio'.
No entanto, assinalaram que as expectativas da inflação 'estariam mais relacionadas com a evolução do cenário internacional e seu impacto sobre os preços internacionais das matérias-primas' e asseguraram que para 2012 'espera-se uma trajetória da inflação compatível com os objetivos dos bancos centrais da região'.
Por outro lado, ressaltaram que 'os resultados da pesquisa sobre reservas internacionais corroboram a relevância e efetividade da acumulação de reservas como mecanismo para enfrentar os choques externos'.
Os governadores decidiram voltar a reunir-se no Equador no segundo semestre do ano para discutir a determinação dos níveis adequados de reservas, trabalho que será preparado pelo Banco Central do Uruguai, e sobre o impacto das mudanças nos sistemas de pagamentos e bancos eletrônicos, relatório que será preparado pelo Banco Central do Equador.