Bancos britânicos eliminam 189 mil empregos
As companhias sofrem a pressão dos investidores para reduzir custos fixos, já que a crise da dívida soberana na Europa afeta os lucros da área de investment banking
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 14h36.
São Paulo - Os quatro maiores bancos do Reino Unido demitirão aproximadamente 189 mil pessoas até o final do ano após atingir os níveis de maior emprego, agora caindo ao valor mais baixo em nove anos devido à falta de lucros. Pode haver mais cortes no futuro.
O Royal Bank of Scotland Group Plc, a HSBC Holdings Plc, o Lloyds Banking Group Plc e a Barclays Plc empregarão um total de 606 mil pessoas em todo o mundo no final de 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Isso é 24 por cento abaixo do pico de 795 mil em 2008 e o valor mais baixo desde 2004, quando empregaram 594 mil a nivel global.
As companhias sofrem a pressão dos investidores para reduzir custos fixos, já que a crise da dívida soberana na Europa afeta os lucros da área de investment banking com a multiplicação de empréstimos na região.
As quatro companhias registraram lucros de £ 108 bilhões (US$ 164 bilhões) em 2012, 13 por cento a menos do que em 2008. Os custos como porcentagem da renda aumentaram no período.
“Os constantes anúncios de reduções de custos refletem uma situação incrivelmente difícil e nova a respeito dos lucros”, disse Simon Maughan, analista na Olivetree Securities Ltd. em Londres. “Demissões em massa como essas provavelmente não voltem a se repetir, mas isso não significa que o número de funcionários não diminua mais ainda”.
“A redução da mão de obra é impulsionada por três fatores: decadência econômica, redução dos lucros produzidos pelas áreas de investment banking e redução de salários pelos bancos para atingir os objetivos de lucros que prometeram aos acionistas”, disse Ismail Erturk, conferencista sênior sobre bancos na Manchester Business School.
Segundo Erturk, seria melhor se os bancos treinassem o pessoal das divisões de consumidores para explicar os produtos que eles vendem.
“Ao invés de reduzir o número de pessoas nas filiais, os bancos de varejo precisam de pessoas melhor treinadas que possam oferecer bons conselhos”, acrescenta Erturk. “Precisamos de uma mão de obra mais qualificada que possa explicar melhor os produtos e os cálculos, mesmo coisas básicas como tarifas, custos e taxas”.
São Paulo - Os quatro maiores bancos do Reino Unido demitirão aproximadamente 189 mil pessoas até o final do ano após atingir os níveis de maior emprego, agora caindo ao valor mais baixo em nove anos devido à falta de lucros. Pode haver mais cortes no futuro.
O Royal Bank of Scotland Group Plc, a HSBC Holdings Plc, o Lloyds Banking Group Plc e a Barclays Plc empregarão um total de 606 mil pessoas em todo o mundo no final de 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Isso é 24 por cento abaixo do pico de 795 mil em 2008 e o valor mais baixo desde 2004, quando empregaram 594 mil a nivel global.
As companhias sofrem a pressão dos investidores para reduzir custos fixos, já que a crise da dívida soberana na Europa afeta os lucros da área de investment banking com a multiplicação de empréstimos na região.
As quatro companhias registraram lucros de £ 108 bilhões (US$ 164 bilhões) em 2012, 13 por cento a menos do que em 2008. Os custos como porcentagem da renda aumentaram no período.
“Os constantes anúncios de reduções de custos refletem uma situação incrivelmente difícil e nova a respeito dos lucros”, disse Simon Maughan, analista na Olivetree Securities Ltd. em Londres. “Demissões em massa como essas provavelmente não voltem a se repetir, mas isso não significa que o número de funcionários não diminua mais ainda”.
“A redução da mão de obra é impulsionada por três fatores: decadência econômica, redução dos lucros produzidos pelas áreas de investment banking e redução de salários pelos bancos para atingir os objetivos de lucros que prometeram aos acionistas”, disse Ismail Erturk, conferencista sênior sobre bancos na Manchester Business School.
Segundo Erturk, seria melhor se os bancos treinassem o pessoal das divisões de consumidores para explicar os produtos que eles vendem.
“Ao invés de reduzir o número de pessoas nas filiais, os bancos de varejo precisam de pessoas melhor treinadas que possam oferecer bons conselhos”, acrescenta Erturk. “Precisamos de uma mão de obra mais qualificada que possa explicar melhor os produtos e os cálculos, mesmo coisas básicas como tarifas, custos e taxas”.