Economia

Banco do Japão está mais aberto a ideias de Kuroda

Ata da última reunião do banco central mostrou que as autoridades estão mais abertas à uma política heterodoxas do próximo presidente


	Haruhiko Kuroda: próximo presidente do Banco Central do Japão se mostrou um crítico das políticas graduais de afrouxamento do atual presidente, Masaaki Shirakawa
 (Issei Kato/Reuters)

Haruhiko Kuroda: próximo presidente do Banco Central do Japão se mostrou um crítico das políticas graduais de afrouxamento do atual presidente, Masaaki Shirakawa (Issei Kato/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 09h39.

Tóquio - As autoridades do Banco do Japão, banco central do país, estão mais abertas à adoção de opções política heterodoxas do esperado próximo presidente do que o inicialmente imaginado, mostrou a ata da última reunião do BC, sugerindo que o banco pode adotar medidas de estímulos mais audaciosas imediatamente.

Após pouco mais de uma semana de audiências, as escolhas do primeiro-ministro Shinzo Abe para uma liderança mais agressiva no banco central provavelmente conseguiram apoio político suficiente para ser confirmadas em seus novos cargos, afirmaram parlamentares e notícias da imprensa.

Isso satisfaz o pedido de Abe de uma política monetária sem precedentes, o que juntamente com expansão fiscal e reforma estrutural forma os três pilares de sua campanha para reanimar a economia, que há tempos está estagnada.

Nas audiências parlamentares desta terça-feira, os dois indicados à vice-presidência do BC sinalizaram sua prontidão para considerar novas medidas de política para combater a deflação.

A combinação dos comentários dos indicados e da ata da reunião de política do BC de fevereiro reforçaram as expectativas do mercado de que o banco irá anunciar medidas de estímulo mais fortes já na reunião do mês que vem.

Crítico das políticas graduais de afrouxamento do atual presidente do BC, Masaaki Shirakawa, Abe indicou no mês passado o defensor de medidas agressivas Haruhiko Kuroda, presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, para assumir o posto após o fim do mandato de Shirakawa em 19 de março.

Ele também indicou o acadêmico Kikuo Iwata, que como Kuroda sugere que o afrouxamento deve ser mais agressivo, e a autoridade do banco central Hiroshi Nakaso para serem vice-presidentes.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaJapãoPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

BID faz acordo com Coreia do Sul e vai destinar US$ 300 milhões em financiamento para América Latina

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Mais na Exame