Banco Central vê acomodação no mercado de trabalho
O BC enfatizou que o aquecimento do mercado de trabalho no recente ciclo de expansão da economia brasileira caracterizou-se pelo recuo da taxa de desemprego
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 11h53.
Brasília - O Banco Central publicou um boxe em seu Relatório Trimestral de Inflação sobre a evolução recente do mercado de trabalho e a segmentação do conjunto de desempregados. Conforme o documento, é plausível afirmar que há uma acomodação no mercado de trabalho.
"As evidências apresentadas indicam o subconjunto de recém desempregados como mais sensível a choques desfavoráveis na demanda por mão de obra. Além disso, também sugerem, na margem, acomodação no mercado de trabalho", trouxe o boxe intitulado "Indicadores Alternativos do Mercado de Trabalho: uma análise do subgrupo dos recém-desempregados".
O BC enfatizou que o aquecimento do mercado de trabalho no recente ciclo de expansão da economia brasileira caracterizou-se pelo recuo da taxa de desemprego (TD). "Essa tendência foi mantida em 2011 e 2012, não obstante a desaceleração da atividade. O aumento da TD na comparação interanual, observado em junho e julho de 2013, e a evolução de outros indicadores, sugere, entretanto, acomodação no mercado de trabalho."
Para a autoridade monetária, embora a TD seja indicador-chave para a avaliação do mercado de trabalho, é importante ampliar o conjunto de informação para tornar a análise desse mercado mais abrangente.
Por isso, os técnicos do BC dividiram o conjunto de desempregados em três subconjuntos: recém-desempregados (desempregados há menos de um ano), desempregados há mais de um ano e desempregados que nunca trabalharam e buscam o primeiro emprego.
A conclusão do estudo é a de que a análise do grupo de recém-desempregados permite que se identifique mais rapidamente o eventual deslocamento da curva de demanda por trabalho e, em consequência, favorece o diagnóstico tempestivo das condições de mercado.
Brasília - O Banco Central publicou um boxe em seu Relatório Trimestral de Inflação sobre a evolução recente do mercado de trabalho e a segmentação do conjunto de desempregados. Conforme o documento, é plausível afirmar que há uma acomodação no mercado de trabalho.
"As evidências apresentadas indicam o subconjunto de recém desempregados como mais sensível a choques desfavoráveis na demanda por mão de obra. Além disso, também sugerem, na margem, acomodação no mercado de trabalho", trouxe o boxe intitulado "Indicadores Alternativos do Mercado de Trabalho: uma análise do subgrupo dos recém-desempregados".
O BC enfatizou que o aquecimento do mercado de trabalho no recente ciclo de expansão da economia brasileira caracterizou-se pelo recuo da taxa de desemprego (TD). "Essa tendência foi mantida em 2011 e 2012, não obstante a desaceleração da atividade. O aumento da TD na comparação interanual, observado em junho e julho de 2013, e a evolução de outros indicadores, sugere, entretanto, acomodação no mercado de trabalho."
Para a autoridade monetária, embora a TD seja indicador-chave para a avaliação do mercado de trabalho, é importante ampliar o conjunto de informação para tornar a análise desse mercado mais abrangente.
Por isso, os técnicos do BC dividiram o conjunto de desempregados em três subconjuntos: recém-desempregados (desempregados há menos de um ano), desempregados há mais de um ano e desempregados que nunca trabalharam e buscam o primeiro emprego.
A conclusão do estudo é a de que a análise do grupo de recém-desempregados permite que se identifique mais rapidamente o eventual deslocamento da curva de demanda por trabalho e, em consequência, favorece o diagnóstico tempestivo das condições de mercado.