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Banco Central surpreende e eleva Selic para 11,25% ao ano

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história.

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 19h49.

São Paulo – O Comitê de Política Monetária do Banco Central ( Copom ) anunciou hoje que a taxa Selic subiu de 11% para 11,25% ao ano. A decisão surpreendeu a maioria do mercado, que esperava pela manutenção da taxa até o fim do ano.

Com a elevação, o Banco Central interrompeu uma série de cinco reuniões com taxa em 11%.

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história.

O próximo encontro está marcado para os dias 02 e 03 de dezembro.

Cenário

Após duas semanas de estabilidade, economistas de instituições financeiras passaram a ver menor aperto monetário no fim de 2015 e reduziram a projeção para a Selic a 11,5%, ante 11,88%, mostrou pesquisa Focus do Banco Central nesta semana.

Em relação às projeções sobre inflação e crescimento econômico, os analistas consultados no Focus não alteraram suas estimativas.

Para a alta do IPCA, a estimativa é de que o índice fechará 2014 a 6,45% e 2015 a 6,30%. A meta do governo é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em outubro, O IPCA-15 acelerou a alta a 0,48%, e acumulou em 12 meses 6,62%, permanecendo acima do teto da meta.

(copom)

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Com a elevação, o Banco Central interrompeu uma série de cinco reuniões com taxa em 11%.

Em março do ano passado, os juros haviam chegado a 7,25% - a mais baixa Selic da história.

O próximo encontro está marcado para os dias 02 e 03 de dezembro.

Cenário

Após duas semanas de estabilidade, economistas de instituições financeiras passaram a ver menor aperto monetário no fim de 2015 e reduziram a projeção para a Selic a 11,5%, ante 11,88%, mostrou pesquisa Focus do Banco Central nesta semana.

Em relação às projeções sobre inflação e crescimento econômico, os analistas consultados no Focus não alteraram suas estimativas.

Para a alta do IPCA, a estimativa é de que o índice fechará 2014 a 6,45% e 2015 a 6,30%. A meta do governo é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em outubro, O IPCA-15 acelerou a alta a 0,48%, e acumulou em 12 meses 6,62%, permanecendo acima do teto da meta.

(copom)

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