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Banco central britânico mantém juros em mínima recorde

Autoridades deram mais peso aos riscos da inflação baixa e do cenário econômico global fraco do que à forte recuperação no país

Banco da Inglaterra: Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, como esperado, manteve a taxa de juros em 0,5 por cento (Andrew Cowie/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 09h55.

Londres - O banco central britânico manteve a taxa de juros em mínima recorde nesta quinta-feira, uma vez que as autoridades deram mais peso aos riscos da inflação baixa e do cenário econômico global fraco do que à forte recuperação no país.

O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, como esperado, manteve a taxa de juros em 0,5 por cento, onde ela está desde o pior da crise financeira há quase seis anos, e não divulgou comunicado após a decisão.

A recuperação da Grã-Bretanha liderada por consumidores parece prestes a desacelerar apenas ligeiramente às vésperas do início de 2015, mas economistas e mercados financeiros não esperam uma elevação nos juros até mais tarde no ano que vem.

Fraco crescimento dos salários, inflação muito abaixo da meta de 2 por cento do banco central britânico e uma perspectiva de fraqueza para a zona do euro têm convencido a maioria dos nove membros do comitê a deixar a taxa de juros inalterada.

Ainda assim, a ata da reunião do mês passado mostrou que alguns dos sete membros que vêm votando para manter a taxa estão cada vez mais preocupados com o risco de as pressões inflacionárias aumentarem.

A Grã-Bretanha parece caminhar para mais austeridade fiscal nos próximos anos, o que pode pressionar o banco central a manter a política monetária expansionista.

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O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, como esperado, manteve a taxa de juros em 0,5 por cento, onde ela está desde o pior da crise financeira há quase seis anos, e não divulgou comunicado após a decisão.

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Fraco crescimento dos salários, inflação muito abaixo da meta de 2 por cento do banco central britânico e uma perspectiva de fraqueza para a zona do euro têm convencido a maioria dos nove membros do comitê a deixar a taxa de juros inalterada.

Ainda assim, a ata da reunião do mês passado mostrou que alguns dos sete membros que vêm votando para manter a taxa estão cada vez mais preocupados com o risco de as pressões inflacionárias aumentarem.

A Grã-Bretanha parece caminhar para mais austeridade fiscal nos próximos anos, o que pode pressionar o banco central a manter a política monetária expansionista.

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