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Bancários decidem ampliar a greve

A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial

A greve nacional dos bancários é por tempo indeterminado (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 08h02.

São Paulo - A greve dos bancários manteve fechadas, hoje, 7,9 mil agências e centros administrativos em todo o País, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O balanço foi divulgado após reunião do Comando Nacional dos Bancários, quando foi aprovada a orientação para que os sindicatos regionais se mobilizem para ampliar o movimento.

Segundo a Contraf, desde o início da greve, na terça-feira da semana passada, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta além da que prevê reajuste salarial de 8%, rejeitada pela categoria. Os bancários argumentam que o porcentual é baixo e significa apenas 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, um aumento de 5% sobre a inflação.

A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial. "O salário inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente", reclamou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.

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Segundo a Contraf, desde o início da greve, na terça-feira da semana passada, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta além da que prevê reajuste salarial de 8%, rejeitada pela categoria. Os bancários argumentam que o porcentual é baixo e significa apenas 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, um aumento de 5% sobre a inflação.

A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial. "O salário inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente", reclamou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.

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