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Balança comercial tem primeiro superávit do ano

Antes, os resultados semanais haviam sido todos negativos e o mês de janeiro fechou com o maior déficit da história, de US$ 4,03 bilhões

Superávit: o governo segue esperando encerrar o ano com superávit comercial e exportações elevadas, apesar do cenário externo de crise econômica. (REUTERS/Bruno Domingos)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - A balança comercial teve o primeiro superávit de 2013 na terceira semana de fevereiro, no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última semana foram divulgados hoje (18) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carnaval. Antes, os resultados semanais haviam sido todos negativos e o mês de janeiro fechou com o maior déficit da história, de US$ 4,03 bilhões.

O resultado positivo semanal não foi suficiente para equilibrar a balança comercial. No acumulado de fevereiro, o saldo ficou negativo em US$ 562 milhões. Já o resultado deficitário do ano chega a US$ 4,597 bilhões. O superávit da terceira semana foi resultado da diferença entre as exportações, que somaram US$ 2,454 bilhões, e as importações, com US$ 2,275 bilhões. No mês e no ano, entretanto, as compras de produtos importados continuam superando as vendas externas. As importações somam US$ 8,014 bilhões contra US$ 7,452 bilhões em exportações em fevereiro. No ano, são US$ 28,017 bilhões em importações contra US$ 23,420 bilhões exportados.

No início do mês, a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, atribuiu o déficit de janeiro parcialmente à publicação da Instrução Normativa 1.282 da Receita Federal. De acordo com a secretária, a instrução tornou mais demorado o processo de importações de cargas a granel, o que refletiu nas compras brasileiras de combustíveis. Por isso, segundo ela, há um estoque do produto cuja aquisição não foi compensada e que ainda deve impactar no resultado da balança. Segundo projeção do ministério, nos meses de fevereiro e março, a balança deve continuar deficitária para depois se recuperar.

De acordo com Tatiana Prazeres, o governo segue esperando encerrar o ano com superávit comercial e exportações elevadas, apesar do cenário externo de crise econômica.


Na terceira semana de fevereiro, o ministério registrou queda de 22,6% nas vendas de produtos semimanufaturados, em razão principalmente do desempenho do açúcar, couros, peles, ferro, aço, ouro e madeira cerrada. Houve declínio de 6,4% no comércio de manufaturados por causa do recuo das vendas de autopeças, etanol, plásticos, máquinas para terraplanagem e veículos de carga. Por outro lado, as vendas de produtos básicos como petróleo bruto, soja, carne bovina e suína, folhas de fumo e trigo cresceram 6,3%. A base de comparação é a média diária acumulada até a segunda semana de fevereiro.

No acumulado do mês, comparando-se a média diária das três primeiras semanas ante o mesmo período de 2012, houve queda de 19,1% nas vendas de semimanufaturados (principalmente de ferro fundido, alumínio em bruto, ligas de ferro, ferro e aço, ouro e óleo de soja) e de 17% nas de manufaturados (com destaque para óleos combustíveis, aviões, máquinas para terraplanagem, partes de motores, tratores e motores e geradores para automóveis de passageiros). As exportações de produtos básicos registraram retração menos expressiva, de 5,2%, por causa do petróleo bruto, soja, minério de ferro, folhas de fumo e grão de café.

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Brasília - A balança comercial teve o primeiro superávit de 2013 na terceira semana de fevereiro, no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última semana foram divulgados hoje (18) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carnaval. Antes, os resultados semanais haviam sido todos negativos e o mês de janeiro fechou com o maior déficit da história, de US$ 4,03 bilhões.

O resultado positivo semanal não foi suficiente para equilibrar a balança comercial. No acumulado de fevereiro, o saldo ficou negativo em US$ 562 milhões. Já o resultado deficitário do ano chega a US$ 4,597 bilhões. O superávit da terceira semana foi resultado da diferença entre as exportações, que somaram US$ 2,454 bilhões, e as importações, com US$ 2,275 bilhões. No mês e no ano, entretanto, as compras de produtos importados continuam superando as vendas externas. As importações somam US$ 8,014 bilhões contra US$ 7,452 bilhões em exportações em fevereiro. No ano, são US$ 28,017 bilhões em importações contra US$ 23,420 bilhões exportados.

No início do mês, a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, atribuiu o déficit de janeiro parcialmente à publicação da Instrução Normativa 1.282 da Receita Federal. De acordo com a secretária, a instrução tornou mais demorado o processo de importações de cargas a granel, o que refletiu nas compras brasileiras de combustíveis. Por isso, segundo ela, há um estoque do produto cuja aquisição não foi compensada e que ainda deve impactar no resultado da balança. Segundo projeção do ministério, nos meses de fevereiro e março, a balança deve continuar deficitária para depois se recuperar.

De acordo com Tatiana Prazeres, o governo segue esperando encerrar o ano com superávit comercial e exportações elevadas, apesar do cenário externo de crise econômica.


Na terceira semana de fevereiro, o ministério registrou queda de 22,6% nas vendas de produtos semimanufaturados, em razão principalmente do desempenho do açúcar, couros, peles, ferro, aço, ouro e madeira cerrada. Houve declínio de 6,4% no comércio de manufaturados por causa do recuo das vendas de autopeças, etanol, plásticos, máquinas para terraplanagem e veículos de carga. Por outro lado, as vendas de produtos básicos como petróleo bruto, soja, carne bovina e suína, folhas de fumo e trigo cresceram 6,3%. A base de comparação é a média diária acumulada até a segunda semana de fevereiro.

No acumulado do mês, comparando-se a média diária das três primeiras semanas ante o mesmo período de 2012, houve queda de 19,1% nas vendas de semimanufaturados (principalmente de ferro fundido, alumínio em bruto, ligas de ferro, ferro e aço, ouro e óleo de soja) e de 17% nas de manufaturados (com destaque para óleos combustíveis, aviões, máquinas para terraplanagem, partes de motores, tratores e motores e geradores para automóveis de passageiros). As exportações de produtos básicos registraram retração menos expressiva, de 5,2%, por causa do petróleo bruto, soja, minério de ferro, folhas de fumo e grão de café.

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